sexta-feira, 5 de março de 2010

“Empréstimo não fará falta à portentosa economia do Pará”

O leitor Renan passa por aqui e, na postagem As novas razões para rejeitar o empréstimo, chama atenção para detalhes que merece ser destacado.
O empréstimo de R$ 366 milhões disponibilizado pelo BNDES ao Pará não se trata de "linha de crédito emergencial" para irrigar os cofres do PT em ano eleitoral.
Trata-se, em verdae, de linha crédito disponibilizada pelo governo federal a todos os Estados brasileiros, em compensação pela queda na arrecadação, ocasionada pela recente crise econômica global.
“A opção por se utilizar a linha de crédito do BNDES e não os bilhões autorizados pela nossa exemplar Assembléia, deve-se aos diferentes encargos e prazos entre uma e outra. Mas é claro, o Pará é um estado riquíssimo, cujos deputados extremamente responsáveis e zelosos pelo interesse público podem se dar ao luxo de dispensar tal recurso. Com certeza, ele não fará falta alguma à portentosa economia paraense”, diz o Renan, ironia à flor da pele; ou à flor do verbo.
Pois é.
Essa razão seria plausível para a aprovação do empréstimo.
Mas há razões outras que põem a racionalidade em segundo plano e dão prevalência a motivações políticas.
Políticas e eleitorais.
Por isso é que, se nada mudar, o empréstimo não será aprovado.

10 comentários:

Euzinha disse...

Grande Bemerguy,

De que planeta é o Renan? A racionalidade em segundo plano? Não entendi. Que racionalidade? Das Suas Excelências os deputados? Das Suas Excelências que integram o "núcleo duro" do governo? Ou da governadora Ana Júlia que não apita mais nada prás bandas daqui? Querido, não dá nem pra gente fazer um roteiro de um filme. Porque você sabe, todo filme tem o mocinho e o bandido, certo? Mas nesta história....Cansei, não quero mais saber do 366, já sabemos o desfecho. Vou me embora pra Mojuí. Lá serei rainha. Racionalidade? Faz-me rir. Que saco!!!

Anônimo disse...

Do mesmo planeta que você! só acho que devemos tratar esse assunto à luz da razão. Ano eleitoral? sim! o tal "núcleo duro" errou ao não deixar claro à Assembléia a destinação dos recursos? sim! cabe ao Pará pagar pelos erros não!
E o resto é política velha, resentida e fora de moda que deve acabar para que nosso estado possa avançar.
Que saco!!!

Renan

Euzinha disse...

Com certeza não somos do mesmo planeta, queridão. E a justificativa do governo de que grana é para investir em projetos que melhorem a vida da população paraense é lenda.Você acredita em papai Noel? Juro que gostaria de ter a crença que vc tem. Que saco!!!

ANDERSONNBELEM disse...

Realmente euzinha, vc não é do mesmo planeta do Renan e nem do meu,pois francamente vc é muito tapada, não é capaz de fazer uma análise de discurso, fica repetindo parece um papagaio o discurso fabricado minuciosamente por aqueles que nunca fizeram nada pela sociedade e que agora no desespero para voltar ao poder tentam desestabilizar o governo de forma canalha e sorrateira, pois o maior penalizado é o povo do pará.
Euzinha mesmo vc sendo do planeta dos isanos eu lhe recomendo umas aulas de análise de discurso, quem sabe vc aprende e sai desse mundo de trevas. ah,ah,ah,ah,ah!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Palhaçada, até parece que é a primeira vez que um governo quer dinheiro em ano eleitoral. Os governos anteriores tinham a maioria na Assembléia e por isso davam de ombro para a oposição, seis no máximo (PT e PC do B).
Agora viraram donzelas, é isso ou eu tô doido?
É o roto falando do remendado, não tem santo nessa parada de política.

Bia disse...

Boa tarde, caro Paulo:

parece que a desestabilização política e emocional atingiu os aliados, os nem tanto e os ressentidos...rsrsrs...

Acho bom que a sociedade acompanhe os debates em torno do empréstimo, que será uma excepcional oportunidade de mostrar que a crise do Pará é de gestão. Gestão da turma do Palácio de Inverno, incapaz de melhorar a máquina, incapaz de reduzir despesas de custeio, incapaz de ter um projeto de Estado. daí a balela do cuidar das pessoas, que substituiu o "Pará, terra de direitos", porque direitos são constituídos com estradas, escolas, assistência à sapude, trabalho e renda. Cuidar das pessoas é um sofisma que não é mensurável. Um slogan como "àgua mole em pedra dura tanto bate até que fura",por aí assim.

Só uma palhinha: a receita tributária do estado não caiu com a crise. Ela cresceu pouco, mas cresceu em 2009. Cresceram também as transferência da União. Então, porque o empréstimo? Porque a incúria, a irresponsabilidade - no mínimo - fizeram as despsas crescerem assustadoramente. Mas, não cresceu o investimento. Aumentou a despesa corrente. Entre outras, as diárias a perder de vista, por exemplo, que em 2009, em valores correntes, é quatro vezes maior do que o que foi gasto em 2006, aliás, ano eleitoral, pois não?.

Abração, Paulo.

Euzinha disse...

Kakakakakakaka. Análise de discurso? Desestabilizar o governo? Euzinha? É pra rir ou pra chorar?

Anônimo disse...

Pergunta que não quer calar: antes de o governo solicitar um novo empréstimo à Assembléia, não seria interessante explicar onde está aplicando - se é que está aplicando - os recursos, num valor superior a R$ 1 bilhão, que já foram contratados até agora?

Também seria bom o governo explicar porque, até agora, pelo que sei, não conseguiu aplicar nem 0,1% do total de R$ 100 milhões emprestados pelo Banco Mundial para o projeto Pará Rural. O empréstimo foi contratado ainda no governo de Jatene e representa um investimento sem precedentes para a regularização fundiária do Pará, algo tão necessário para o nosso estado. O projetos já estão todos prontos. É só tocar.

Também seria bom o governo explicar porque não conseguiu tirar do chão o hospital para tratamento do câncer infantil, que virou uma obra fantasma ao lado do Ophyr Loyola, apesar de a totalidade dos recursos para a realização do hospital já estar disponível. É só investir na obra. em três anos o hospital pouco ou nada avançou.

Esses fatos sinalizam que o governo atual tem baixa capacidade gerencial. E se demonstra que consegue gerir bem o dinheiro que condições morais tem de exigir um novo empréstimo?

Você colocaria dinheiro na mão de uma pessoa que não sabe o que fazer com o que tem?

Eu não.

Anônimo disse...

Ei Andersonnbelem posso te dar uma sugestão? Por que é que você também não dá uma comparecida de vez em quando também lá no blog da sua governadora Ana Júlia Carepa?

O blog da governadora chega dá dó. São raros os comentários. É um saara. Fica a impressão de que a governadora escreve para ninguém.

Das duas uma: ou ninguém quer saber o que ela pensa ou a equipe de moderação de comentário tá tendo um trabalhão para filtar os comentários favoráveis à Ana Júlia.

Anônimo disse...

Bia, você falou em aumento de gastos com diárias, mas esqueceu de dizer que as despesas aumentaram principalmente porque existem INÚMERAS VIAGENS PARA O EXTERIOR, SITUAÇÃO EM QUE AS DIÁRIAS SÃO PAGAS EM DOLAR. É, as diárias não são pagas em REAL, são pagas em DOLAR. Quem tem o hábito de ler diário oficial do Estado, constata que nosso Estado, no Governo Popular, virou VERDADEIRAMENTE "PARATUR', ou seja, PARÁ TURISMO INTERNACIONAL, mas isso só para os COMPANHEIROS, porque o POVO,esse coitado, não viaja nem mesmo para o interior do Estado e olha que é POVO quem paga essas mordomias, paga com os impostos que é obrigado a pagar com seus minguados salários, que muitas vezes não dão nem memo para proporcionar uma vida digna aos seus familiares.
Das inúmeras viagens dos COMPANHEIROS ao exterior, NÃO CONHEÇO os RESULTADOS EM BENEF´CIIOS PARA O ESTADO, só vislumbro BENEFÍCIOS para os viajantes, afinal, "ELES" estão fazendo uma "VOLTA AO MUNDO EM 3 ANOS E MEIO", mas isso é uma característica dos companheiros, afinal, nosso GUIA é um ETERNO VIAJANTE.