quinta-feira, 29 de maio de 2008

Os grevistas vão a Lula. Vai ter pimenta, vai?

Professores da rede estadual de ensino têm agenda cheia – e palpitante, ao que tudo indica – nesta sexta-feira.

Como não estão batendo ponto nas escolas, assinarão o ponto bem na porta do Hangar – Centro de Convenções e Feiras. Vão ao encontro do presidente Luiz Inácio da Silva, que estará no local para participar do Fórum de Governadores da Amazônia Legal.

Se os professores têm audiência agendada com Lula? Claro que não.

A rigor, eles nem mesmo pretendem "se avistar" – como se diz – com o presidente. Querem mais é protestar. E têm muito a protestar. Só têm!

A concentração está marcada para a Avenida 25 de Setembro, atrás do Bosque Rodrigues Alves. De lá, seguirão em passeata até o Hangar. A Polícia Militar estará, certamente, a postos para recepcioná-los. Resta saber se com ou sem spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo.

E a greve continua, companheiros.

Ao final da assembléi- geral de que participaram hoje de manhã, na Praça da Leitura, em São Brás, os professores decidiram manter a paralisação. Mas emitiram um sinal – frágil sinal, é verdade – de que o movimento poderá acabar na próxima semana. Para isso, bastaria que o governo do Estado, por seus representantes, assinasse documento que formaliza o que já foi proposto aos professores.

Mas não é só. Os grevistas não arredam pé da exigência de que o governo do Estado retire a ação ajuizada perante a 3ª Vara de Fazenda da capital, que considerou a paralisação abusiva.

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