terça-feira, 10 de março de 2015

Renan, Cunha e outros. Eles querem nos iludir.

Renan Calheiros: ele não sabe o que fazer. E aí apela para o diversionismo mais inócuo
O blog quer entender.
Se alguém conseguir explicar, o Espaço Aberto se dispõe ou ouvi-lo, porque precisa compreender.
Quando Suas Excelências os digníssimos, respeitáveis, honoráveis e condestáveis Renan Calheiros e Eduardo Cunha, respectivamente presidentes do Senado e da Câmara, por um acaso mencionados na lista do Janot, começam a propagandear por aí que o Palácio do Planalto interveio para que seus nomes fosse citados na relação da Procuradoria Geral da República, eles queriam mesmo dizer o quê?
Queriam dizer, por exemplo, que algum emissário do governo Dilma Rousseff apresentou-se na PGR, bateu na porta do gabinete de Janot e apresentou, como sugestão, que ambos, Renan e Cunha, fosse incluídos na lista? É mais ou menos assim?
Da mesma forma que esses dois heróicos, outros políticos que serão alvo de investigações também acreditam que o procurador-geral da República, em vez de estribar-se em indícios que brotam dos testemunhos de delatores e de outras provas colhidas ao longo das investigações na Lava Jato, preferiu-se deixar-se, digamos assim, emprenhar-se pelos ouvidos, rendendo-se aos diktats do Palácio do Planalto para incluir ou eliminar personagens da lista?
Bem, se alguém, em sã consciência, está imaginando que Rodrigo Janot, o chefe da PGR, se subordinaria a essas vis subordinações, estão, meus caros, abram logo uma CPI.
A questão, aqui pra nós, é a seguinte: Renan, Cunha e parceiros de inquérito tentam desviar as atenções que recaem sobre eles.
E não sabem, ao certo, o que fazer.
Não sabem mesmo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não acho que o procurador tenha colocado algum nome a pedido do planalto. Acredito sim que tenha retirado alguns nomes a pedido desse.

Anônimo disse...

Eles são "santinhos" e reclamam põe não terem sido ouvidos. Claro! Agora vão ser, pois tem foro privilegiado. Caso chamassem antes, não ia valer, por isso que tinha de ter autorização do Ministro do STF.