terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Danuza Leão pede desculpas a porteiros que podem ir a Nova York

Do Comunique-se

A jornalista Danuza Leão, que escreve para a Folha de S. Paulo, admitiu que foi infeliz ao afirmar, na coluna publicada há uma semana, não ter mais graça ir a Nova York (EUA) ou Paris (FRA) e correr o risco de encontrar o porteiro do prédio onde mora. A respeito da afirmação, no texto publicado nesse domingo, 2, ela pediu desculpas e ressaltou que  escreve há dez anos para o jornal.
Danuza informou que reavaliou o que foi publicado e que o leitor conhece sua conduta. “São mais de 500 colunas, e acho que nesse longo tempo já deu - ou deveria ter dado- para saber quem eu sou. Reli o que escrevi na minha última crônica, refleti sobre o que queria verdadeiramente dizer e cheguei ao seguinte: nós, seres humanos, somos únicos, ricos ou pobres, gênios ou pessoas comuns, e essa é a grande riqueza da vida: não existem duas pessoas iguais, e ninguém quer ser igual ao outro”.
Ao citar diretamente os porteiros, a colunista disse que poderia ter usado quaisquer outras profissões para exemplificar sua aversão a lugares com multidões, almoços em restaurantes que estão na moda e realizar viagens internacionais – a NY e Paris, por exemplo – para cidades em que outras pessoas também querem ir. “Falei sobre o porteiro como poderia ter falado sobre qualquer pessoa que faz parte dessa multidão que passa a vida indo atrás do que ouviu dizer que está ‘in’, o que para mim é apenas impossível. Lamento, foi um exemplo infeliz”, desculpou-se.

3 comentários:

Anônimo disse...

Esse é o desespero da elite conservadora brasileira, agora ela encontra com negros e alunos de escolas públicas em boas universidades, alunos pobres em faculdades pagas, remediados em filas de vôos internacionais e nacionais, atravancando seus antes folgados aeroportos, etc. . Um conselho a Danuza Leão et caterva : MUDEM-SE ! Pois apesar de vocês a vida vai melhorar.

Anônimo disse...

Algo parecido com a expressão infeliz do Felipão sobre sofrer pressão, mas que também todos entenderam qual o verdadeiro sentido de ambos; não houve maldade.
Mas os platonistas do "politicamente corretos" correm logo para o foco dos spots, argh!
E tanto assunto mais importante pra se preocupar...ô Brasil, acorda.

Anônimo disse...

Como aquele deputado das piadas:DETESTA POBRE...