A comercialização da joia artesanal paraense já está em processo de consolidação no mercado externo. A meta de estabelecer a venda regular de joias produzidas por profissionais paraenses e com matéria prima regional no exterior vem sendo perseguida por nove empresas do setor joalheiro do Pará, integrantes do Polo Joalheiro do Pará, que comercializam sua produção nas lojas do nas lojas do Espaço São José Liberto, mas decidiram se unir para formar um consórcio empresarial. Essa convivência entre as microempresas e a geração de suas próprias experiências empresariais levaram os empresários a tomar a decisão de se unir para formar o Consórcio Empresarial de Joias do Pará.
Como resultado desse trabalho, no período de 1º a 12 de outubro deste ano, nove representantes do Consórcio Empresarial viajaram para Miami, nos Estados Unidos, para participar da Feira Jewelers International Showcase (JIS/Miami), um dos maiores eventos do setor, que reúne mais de 1.800 expositores.
Nove dos 12 empresários que, inicialmente, mostraram interesse em participar da parceria, investiram na ideia e formaram o Consórcio Empresarial, que agrega mão de obra direta e indireta de 70 pessoas e possui um escritório em Miami e um recém-criado site contendo uma loja virtual.
Em Miami o escritório tem à frente o gerente comercial Arthur Lisboa, que fala três idiomas (inglês, francês e espanhol), uma das exigências do Projeto Setorial de Internacionalização do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), um dos parceiros da iniciativa. Como nos EUA, o grupo já estuda também a implantação de uma linha 0800 na França.
Com união e organização, as nove empresas - Amazonita Art & Modas, Amorimendes da Amazônia, Brilho da Amazônia, DaNatureza, Jod Joias, Joiartmiro, LB Joias, Ourama e Ourogema - ampliaram sua área de atuação e passaram a integrar o Consórcio Empresarial.
O governo do Pará, através da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), mantenedora do projeto Polo Joalheiro, instalado no Espaço São José Liberto, que é gerenciado pelo Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama) apoia a iniciativa dos empresários. Exemplo desta natureza, destaca Airton Fernandes Lisboa, diretor de Desenvolvimento do Comércio e de Serviço da Seicom, é fator de reconhecimento do governo do Estado, que vê os investimentos públicos retornarem para a sociedade através da geração de emprego e renda.
Segundo Airton Lisboa "o governo do Estado vê a formação do Consórcio Empresarial de Joias do Pará como uma iniciativa de pessoas empreendedoras que buscam a auto sustentabilidade da sua atividade na produção, unido esforços de trabalho e de conhecimentos, superando suas limitações através de iniciativas inovadoras e, principalmente, no exercício do trabalho coletivo em prol do desenvolvimento de todos, inclusive levando a cultura do nosso estado ao exterior e oportunizando novos negócios”.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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