terça-feira, 6 de novembro de 2012

Consumidora lesada pela Claro vai à Justiça

Sabem as operadoras de telefonia que viraram, literalmente, um caso de puliça?
Sabem as operadoras que lesam, humilham seus clientes?
Pois é.
A Claro está entre elas.
Aliás, nenhuma dessas operadores escapa.
E não poderia ser diferente com a Claro.
Que o diga uma leitora aqui do blog, que está reunindo munição para pedir na Justiça ressarcimento por danos morais.
Ela contou ao Espaço Aberto que em novembro de 2010, portanto há dois anos, adquiriu um modem da Claro.
Vinha pagando regularmente R$ 89,90
No último final de semana, o modem pifou.
Foi à breca.
A leitora não conseguiu se conectar de jeito nenhum.
No domingo, ela discou para o 1052, da Claro, e ficou grudada - quase literalmente - ao telefone por exatamente 1 hora e 15 minutos.
Isso mesmo, ficou ligando durante 75 minutos até ser atendida.
"A senhora faz um teste em até 4 horas. Se não funcionar, queimou o modem. Então, vá a uma loja e peça a troca", disse-lhe uma atendente, depois de fazer o que chamou de procedimento.
Pois é.
Passaram-se as quatro horas e nada de o modem funcionar.
Até que a vítima da Claro, ontem, segunda-feira, dirigiu-se a uma loja que fica na Braz de Aguiar.
Foi gentil e delicadamente atendida.
Uma atendente já estava para fazer a troca do modem quando descobriu que a troca não poderia ser feita.
A explicação: a atendente disse que a consumidora teria feito um contrato de fidelidade, que lhe daria direito a um desconto de 20%.
E mais: o cancelamento implicaria o pagamento de uma multa de R$ 200,00.
- Eu não fiz contrato de fidelidade nenhum. Nuca liguei para a Claro até hoje [ontem]. Por isso, quero agora o cancelamento da minha conta com a Claro - estrilou a leitora lesada.
- Senhora, o cancelamento só pode ser feito por telefone, pelo 1052 - informou a atendente.
Pois a vítima da Claro passou, acreditem, das 11h às 13h15 de ontem, tentando cancelar o serviço de modem da operadora.
Como não conseguiu, foi pessoalmente a uma loja da Claro, num shopping.
Lá, ficou das 14h até por volta das 18h30.
Falou com trocentas pessoas.
Falou com trocentos atendentes, que por sua vez se comunicaram por telefone com outros trocentos.
A vítima da Claro esperava que lhe provassem quando é que ela, alguma vez, ligou para a operadora pedindo a tal fidelidade.
Sabe o que aconteceu?
A Claro admitiu que alguém, uma outra pessoa, que não a própria leitora, pode ter ligado pedindo para contratar a tal fidelidade.
Mas, em vez de registrarem o débito em nome de quem verdadeiramente ligou, fizeram-no em nome da leitora, que jamais, nunca antes, em tempo algum ligou para a Claro para contratar serviço de fidelidade.
Resumo da ópera: a operadora ficou de mandar, em até oito dias úteis, alguma comprovação para demonstrar se a leitora ligou ou não.
Em até oito dias úteis, vale repetir.
Como tem tudo anotado, inclusive os protocolos de atendimento, a vítima da Claro vai ingressar com uma ação judicial contra a operadora.
Por danos morais.
É claro.

4 comentários:

Anônimo disse...

O problema é que o Judiciário vai demorar uma vida pra resolver a pendenga e ainda vai fixar a indenização em R$ 1500,00. É nisso que as operadoras se fiam.

Anônimo disse...

Essa Claro é uma porcaria mesmo. Usam no chat técnicas de retenção para não resolver nada. Pior é saber que as agências reguladoras nada fazem contra essas porcarias de empresas.
Essa Claro é uma porcaria mesmo. Usam no chat técnicas de retenção para não resolver nada. Pior é saber que as agências reguladoras nada fazem contra essas porcarias de empresas.

Anônimo disse...

Joga fora esse empresa! É ruim demais!

Unknown disse...

Com migo enpurraram uma promocao que nao fuciona