sexta-feira, 13 de julho de 2012

A TIM é um caso de polícia. Aliás, de “puliças”.


Fora de brincadeira.
De toda a brincadeira.
Todas essas operadoras de telefonia celular são um caso de polícia.
Todas, sem exceção.
Mas a TIM é uma espécie de primus inter pares – a maior entre suas iguais.
No caso, a TIM não é propriamente a maior, mas a pior entre seus pares, entre suas iguais.
A TIM não é mais um caso de polícia.
Está além.
Muito além.
A TIM é um caso para várias puliças.
Há muito que a qualidade dos serviços da TIM, que já era péssima, está imbicando em direção ao rés do chão.
Em verdade, talvez já atingiu o rés do chão, furou a sarjeta, entrou pelo esgoto e sumiu.
Escafedeu-se.
E os usuários que se explodam – de raiva, de ódio no coração.
Ontem de manhã, o poster tentava checar a informação sobre o julgamento da prefeita de Santarém, Maria do Carmo (PT).
Foram necessárias dez ligações.
Dez – 1, 2, 3, 4, 5 ... 10.
Em nenhuma das oportunidades, a conversa se completou.
A ligação caía toda hora.
Outras vezes, era preciso esperar que o aparelho começasse a dar o sinal de que estava chamando a outra linha.
Uma coisa horrorosa.
Péssima.
Contraprodutiva.
E contraproducente.
Um caso para várias puliças, enfim.
Não à toa, ontem correu solta, aí pela internet, a informação de que as ações da TIM estavam igualmente imbicando, na mesma direção em que caminha a qualidade dos serviços da operadora.
A queda nas ações expressava receio de que a operadora de telefonia sofra sanções do governo devido a reclamações sobre a qualidade de seu serviço.
Por volta das 16h20, a ação da TIM caía 7,18%, a R$ 9,83, enquanto o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa paulista, recuava 0,05%.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sem meias palavras, afirmou que as vendas de novos planos da TIM poderão ser suspensas e que a companhia terá de acelerar investimentos.
O ministro admite que algo precisa ser feito para melhorar a qualidade do serviço da TIM, ressaltando que o governo tem recebido muitas reclamações, "mas não no Brasil todo, em cinco ou seis estados".
Com certeza, o Pará deve entre esses cinco ou seis Estados.
Com toda a certeza.

2 comentários:

Onizes Araujo disse...

Ficamos refens dessas operadoras pela necessidades que temos de nos comunicar e não ter outra alternativa. Sou obrigado a ter e portar linhas de três delas, um verdadeiro absurdo.
Essa conversa fiada de novos investimentos da TIM é antiga e, com isso, vão levando com a barriga os usuários, diante da inércia da Anatel. Enganam e iludem os usuários com promoções mirabolantes, o que não passa de um artifício para continuar esse estado de caos na telefonia movel.

Anônimo disse...

Paulo.

Você escreve amigo como se visse a realidade em todo Estado. É mais fácil eu acertar um prêmio de loteria do que conseguir falar com minha mãe no celular da TIM em Oriximiná. Inclusive reproduzir ser texto, trazendo pra minha realidade e postei nos grupos do Facebook de lá.

Um abraço e mais uma vez Parabéns!