sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Aliança não implica submissão, diz líder do PMDB

Aliados sim. Lacaios não.
Parceiros eventuais sim. Subservientes não.
É assim que o deputado Parsifal Pontes (PMDB) defende o direito de seu partido apresentar uma candidatura própria, a de Martinho Carmona, para disputar a presidência da Assembleia Legislativa. A "autonomia", digamos assim, peemedebista pode até colocar em risco a aliança entre os tucanos e o partido de Jader Barbalho, conforme já assegurou ao blog uma qualificada fonte tucana.
"Dois anos antes da campanha de 2010, eu deixava clara a dificuldade de seguir com Ana Júlia, pois o seu governo confundia aliança com submissão. Ser aliado não é se submeter aos interesses partidários do governo. Alianças não anulam personalidades. Um partido que se deixa manejar por outro não cresce e não ocupa espaço político para interferir, de forma legítima, na agenda governamental", diz o parlamentar, numa postagem em seu blog intitulada O cavaleiro da triste figura.
Parsifal deixa claro que seu posicionamento sobre esse assunto não expressa, necessariamente, o de seu partido. E muito menos externa sua posição como líder do PMDB na Assembleia Legislativa, mas o "pensamento de um filiado que envelhece no PMDB e julga saber o custo da construção partidária".
Ele lembra que na eleição para o primeiro biênio da Mesa da Assembleia, o PMDB, atendendo a um pedido do próprio governador Simão Jatene, aceitoi em retirar a candidatura do deputado Martinho Carmona para apoiar a do tucano Manoel Pioneiro, que acabou sendo eleito.
"O PMDB não se comprometeu a repetir o gesto no 2º biênio. Ao contrário, acalentou a expectativa de ver retribuída a genuflexão. Mas gentileza não é obrigação e se o PSDB, considerando os seus interesses partidários, conclui que não abre mão da Mesa, o PMDB, ao apresentar concorrente, age sob legitimidade idêntica", reforça Parsifal.

Clique aqui para ler a íntegra da postagem no blog do deputado.

Um comentário:

Anônimo disse...

O PMDB é useiro em trair, veja o que fizeram com a Ana Julia. O Governador deveria romper de vez com este partido de aluguel e queria saber onde eles conseguirão alocar os quase 2.000 DAS que tem alem das Secretarias? Fazer barbalhidade, liberalidade e trair é costume do PMDB.