sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Todos satisfeitos. Menos Luíza, que está no Canadá.
Então é assim.
A greve dos policiais e bombeiros militares terminou sem mesmo começar direito.
Menos mal que não houve.
Com a insegurança pública sempre vicejante, policiais em greve sempre sinalizam o caos.
Acreditem que um acordo, como em todo acordo, exige dos acordantes renúncias mútuas.
Os PMs renunciaram - e muito - aos 100% que pretendiam.
Pretendem buscar a diferença durante a mesa de negociação permanente.
Mas o nó está enrolado mesmo é entre os oficiais da Corporação.
Está enroladíssimo, para dizer a verdade.
Um deles disse o seguinte ao Espaço Aberto:
"Daqui a pouco tempo também vai começar a repulsa entre os oficiais, pois há alguns que estão no paraíso, enquanto outros estão no inferno. E ninguém faz nada".
O clima, portanto, se resume mais ou menos na base do todos estão mais ou menos - muito mais ou menos - satisfeitos.
Menos Luíza, que está no Canadá.
Aliás, não está mais.
Esteve.
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2 comentários:
A oficialidade ganha bem pra chuchu, enquanto o zé povinho da PM, que lida com os bandidos de rua, passa fome com suas famílias e tem que arrumar bicos para sobreviver. É injusto além de torná-los vulneráveis junto à criminalidade.
Acho legal as reivindicações, mas, quando são outras categorias a PM é chamada para baixar o cassete. Quando é professor então a coisa é chamada de baderna. Em país de maioria "guinorante" precisa ter mais PMs que professores, ou não?
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