Olhem só.
O simples fato de a presidente Dilma entestar a Fifa, nessa questão de meia-entrada para os jogos da Copa de 2014, já é um feito.
Não se sabe se vai ganhar essa parada. Tomara que ganhe.
Mas está enfrentando a Fifa. E isso não é pouca coisa, porque até governos – governos nacionais, prestem atenção – recuam, temem, tremem, se acovardam diante dessa entidade.
Ora, a Fifa não pode ser maior que os governos.
Não pode ser maior que interesses nacionais.
Não pode se dar o direito de forçar governos a mudarem sua legislação, apenas para garantir os lucros bilionários dela, Fifa.
A garantir da meia-entrada para estudantes e idosos é uma conquista da sociedade brasileira.
Exploda-se a Fifa, se não está satisfeita com isso.
E tem mais: diante da possibilidade de que a Fifa sofra um prejuízo de US$ 100 milhões (cerca de R$ 180 milhões) se a meia-entrada for mantida, conforme informou a Folha, soa como um escárnio a proposta de Estados, municípios ou mesmo a União arquem com essa despesa.
Se arcarem, será o contribuinte que vai pagar a conta.
E o contribuinte não pode pagar uma conta que é da Fifa.
Exclusivamente da Fifa.
Sem brincadeira.
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