Leiam a nota abaixo.
Está publicada na coluna do jornalista Carlos Ferreira, em O LIBERAL, edição de quinta-feira (03).
O título da nota é Resposta aos invasores com ação penal:
O Paysandu registrou na Polícia Civil a invasão do campo de treinamentos e ameaças aos atletas do clube por representantes da Torcida Bicolor, remanescentes da "extinta" Terror Bicolor. Agora, segundo o diretor de segurança, coronel Cláudio Santos (reserva da PM), o Papão está pedindo à Anatel cópias das reportagens de TV e Rádio em que o líder da torcida, Paulo Rubens, declara ter ameaçado fazer com o seu grupo novos protestos não mais pacíficos. Com as cópias de reportagens e o Boletim de Ocorrência, o Paysandu acionará o Ministério Público para ação penal. Ontem [quarta-feira], no jogo contra o Penarol, a torcida organizada foi alvo de vigilância da Polícia Militar, enquanto o clube tomava precauções. E vai ser assim nos próximos jogos do Papão. Garante o diretor de segurança, coronel Cláudio, que não vai relaxar nessa questão. Nem poderia!
Alvíssaras!
Antes do que tarde do que nunca!
Até que enfim uma ação concreta, legal, legítima para reprimir um crime.
Na última terça-feira, o Espaço Aberto questionou: Quem tem peito de peitar os grupelhos organizados?
Pois a diretoria do Paysandu teve peito.
Deve, por isso, ser imitada pela diretoria do Remo.
E deve ser imitada, ademais, por quantos integrantes de torcidas ditas organizadas se arroguem o direito - que elas não têm - de impedir que jogadores profissionais trabalhem, e ainda por cima fazendo ameaças a torto e a direito.
Essa conduta dos dirigentes do Paysandu nada mais é do que uma respeitosa homenagem à sentença - já transitada em julgado, é bom dizer - que tornou proscritas as torcidas ditas organizadas no Pará.
Por que, então, tolerá-las?
Por que ainda tratá-las - como as tratam quase todos os cartolas - como se estivessem na legalidade?
Por que intimidarem-se - como se intimidam muitos cartolas - os que deveriam reprimi-las com amparo na lei e com sustentação na sentença judicial proferida e plenamente em vigor?
Por que, afinal, tratar com distinção esses grupelhos que são malvistos por todos mundo, inclusive e sobretudo pelos torcedores que, não fazendo parte de torcidas organizadas, são fieis aos times pelos quais torcem?
Por que, afinal de contas, tolerar esses grupelhos nos estádios de futebol do Pará e do Brasil?
Por quê?
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