Do Globo Online
Ao empossar nesta quinta-feira a nova diretora-geral do Senado, Doris Marize Peixoto, o presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP), mostrou-se solidário ao governo federal em seu esforço para cortar gastos. Sarney anunciou que determinou o corte das horas extras de diretores da instituição.
- A primeira decisão que tomei é de acabar com esse problema de diretores poderem ter horas extras. Todo o funcionário que ocupar cargo de direção não tem direito a horas extras para evitar que eles sejam os próprios árbitros das avaliações das horas que devam trabalhar - disse.
Após a reunião da Mesa, o 1º secretário do Senado, Cícero Lucena (PSDB-PB), anunciou que o concurso do Senado será suspenso. Ele previa a contratação de mais 180 servidores. Segundo ele, a Casa vai proibir a prorrogação de contratos emergenciais. Mas não foi divulgado, porém, o número de diretores que existem hoje na casa e que seriam atingidos pelo corte de horas extras. Da mesma forma, ainda não foi informado o número de contratos emergenciais que estão em vigor na Casa e nem quantos foram prorrogados.
Lucena anunciou ainda que pretende analisar a composição do quadro ideal de funcionários.
- Teremos um estilo mais meritório de gerenciamento do Senado, onde vamos estabelecer metas e estaremos acompanhando e cobrando a execução dessas metas - antecipou.
Sarney defendeu ainda a ação do governo de tentar controlar a inflação e, se necessário, o recrudescimento do controle dos gastos. As medidas anunciadas na quarta-feira pelo governo valem apenas para o Executivo, já que o Judiciário e o Legislativo têm autonomia orçamentária.
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Um comentário:
Então os caras eram diretores, recebiam a remuneração pelo cargo efetivo, bem como a equivalente pelo cargo em comissão (que nunca é pouco), e ainda recebiam horas extras? Que mamata!
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