sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

No Direito, as exceções correm o risco de proliferar

De Yúdice Andrade, sobre a postagem Escutas nos parlatórios: por que não?:

Vale lembrar que o juiz federal Odilon de Oliveira é aquele cidadão que passou a morar no prédio do fórum, alijado da própria família, para dar conta da missão de combater o crime organizado no Mato Grosso do Sul.
Ficou famoso por isso, mas perdeu muito da vida de um ser humano.Depois passou a ser o juiz da execução penal com atuação sobre a Penitenciária Federal de Campo Grande, que supervisiona com pulso firme.
Tenho gravada uma reportagem sobre o presídio em questão, em que aparece o juiz e Fernandinho Beira-Mar, este murcho e se queixando da vida.
Seja como for, a flexibilização de direitos individuais é sempre um tema controverso. Reconheço que há pruridos demais no Brasil. Mas o problema de criar exceções é que elas proliferam rapidamente.

3 comentários:

Anônimo disse...

Viva o Batmam e seus adeptos!!!!

Anônimo disse...

Trata-se de uma escolha: excecoes ou impunidade (e criminalidade crescente).

Anônimo disse...

A Máxima: A lei existe para o inflator. Nossas leis são muita flexível, um cidadão quando perde o direito de viver em sociedade, o tal passa a ser um encargo para o Estado e intenção é de reentregá-lo na sociedade, mas, não assim que funciona, os apenados quando detido passa a ter uma nova postura visando usufruir o benefício da lei, com os idultos de natal e ano novo, dias das mães, etc., só que o apenado se fez de bonzinho, quando sai da prisão com este benefício, alguns, antes de chegar em sua casa já inicia cometendo crimes e, em consequência não retorna a unidade prisional. Temos de ficar de braços cruzados pos é Lei que os dae este direito. Prefiro pará por aqui.
Parabéns pelo blog e as ótimas matérias postadas.
O §Saúde & Vida§ é nosso, estou as ordens aqui em Recife.
Nalcy Loud