quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

E a transição, acabou? Acabou antes de começar?

E que mal se pergunte.
Ainda temos transição?
Ela ainda está, como diríamos, operativa (putz!)?
Ou já acabou?
Republicanamente falando, como é que está a transição?
Ficou só na intenção?
A propósito, o jornalista Ronaldo Brasiliense fez o seguinte comentário no site O Paraense, sob o título Cágado (com acento, vejam bem. É muita calma nessa hora!):

O governador eleito Simão Jatene (PSDB) ainda não sabe quantos funcionários ativos e inativos, civis e militares, o estado do Pará tem. Também ainda não sabe quais as obras que estão inacabadas na capital e no interior. Também quer saber como o governo de Ana Júlia Carepa (PT) pagaria o aumento do salário mínimo em 2011 já que não consta dotação no orçamento. O governo que sai não passa as informações necessárias numa transição entre governos republicana, bem diferente do que aconteceu em 2006. A transição entre governos avança a passos de cágado. Eu falei cágado!

Hehehe.
Se tirassem o acento do cágado, nada mudaria.
A transição andaria devagar, meio trôpega, da mesma forma que andaria um cágado sem acento.
Aliás, o Espaço Aberto, em 29 de novembro passado, já havia informado que não havia chegado às mãos dos tucanos nem a metade das respostas às informações solicitadas à equipe de Ana Júlia.
E até ali, pelo pouco que tinham visto do material acondiconado em cinco caixas verdes (as que aparece aí na foto), os tucanos haviam ficado verdes de surpresa.
E pelo visto, passaram do verde ao vermelho.
Porque é certo que, se ainda existe transição, ninguém sabe, ninguém a vê.
Ninguém a percebe.
Republicanamente falando, é claro.

4 comentários:

Anônimo disse...

O que não está sendo republicano é o comportamento do chefe da equipe de transição tucana. Ele trata de forma diplomática o chefe da equipe do governo atual, mas em vez de questionar supostas falhas na entrega de dados, não dialóga. Usa determinados blogueiros para mandar recado. Coisa feia. Aliás se for para contar as ligações telefônicas entre os dois, quem deveria solicitar dados é quem menos liga. Toda vez que Sérgio Leão procura Edilson Rodrigues é para entregar uma nova lista de pedido de informações que não foi solicitada na anterior. Um exemplo curioso é o agradecimento que Leão faz por TODOS os dados respondidos a respeito do Banpará. Mas no parágrafo seguinte do documento, pede mais coisas. Parece que equipe tucana desaprendeu tudo o que sabia, em doze anos de poder. Aliás, só esse dado seria suficiente para baixar essa empáfia do governo eleito: os técnicos que assessoram Leão passaram doze anos no Palácio dos Despachos. Portanto, conhecem muito bem a máquina pública. Só deveriam solicitar dados que os atualizassem. Mas comportam-se como se estivessem chegando ao poder pela primeira vez. Coisa ridícula.

Anônimo disse...

Na verdade, os dados existem , porque, sem saber o número de servidores, como a Sead iria fechar a folha? Será que o Tesouro nao sabe o valor do que foi investido e a Sepof não tem controle dos convênios ocm prefeituras? O fato de não serem entregues é que gera a desconfiança, passando esta sensação de que há mesmo algum problema e os dados não podem ser encaminhados. E onde há fumaça...

Anônimo disse...

Ô das 11:20, melhor dares uma ajudinha nos cumpanherus; estão enrolados.
Como sempre.
Republicanamente.

Anônimo disse...

Jatene já sabe de tudo que é preciso saber do governo, a Sead e Sepof estão cheias de DASs do governo passado que passaram todas as informações e são os mesmos que afundaram o governo da Ana Júlia. Alias, na Sead destruíram a secretaria e a candidatura do Gerson Perez.