domingo, 14 de fevereiro de 2010

Submarino naufraga no desprezo ao cliente

Fernando Sette Câmara, designer dos melhores, está porraqui.
Não quer nem ouvir no site Submarino.
No final de ano passado, ele resolveu comprar um celular novo e um computador.
O site dizia que o frete seria grátis.
Mas um funcionário informou que o comprador teria de pagar o frete, ainda que isso implicasse o pagamento de uma pequena taxa.
Contrariado, ele cancelou a compra.
Posteriormente, pesquisou e descobriu que o preço, mesmo com o frete, valia a pena compra.
“Foi o meu erro, embarquei no Submarino mais uma vez e afundei”, admite Sette.
Passaram-se 15 dias, o computador e o celular chegaram.
Mas o celular veio com defeito!
Ele ligou para a Submarino e pediu a troca.
Depois de quase um mês, a transportadora foi buscar o celular para devolvê-lo à Submarino.
Até agora, apesar de trocentas ligações para todos os departamentos do Submarino, ninguém dá informações sobre o aparelho.
A resposta-padrão é apenas: “Estamos fazendo as verificações necessárias para resolução de seu caso”.
Sette já tentou cancelar a compra, mas lhe informaram que não é possível, sob o pretexto de que o produto pedido já foi enviado.
“Será que o pedido está vindo a pé?”, indaga o Sette.

Um comentário:

Anônimo disse...

Solidarizo-me pelo problema do Senhor Sette.

Porém, e sem ar de desafio, penso que comprar por esse tipo de mídia é um bom negócio.

Em 10 anos que compro livros pela Saraiva, tive apenas um problema recente, causado pela desorganização da empresa transportadora, mas que foi resolvido.

A compra e venda pela internet trás preços melhores para os consumidores, porque põe a globalização para dentro de nossa casa. Compra-se de qualquer lugar do mundo sem sair de casa!

É uma pena que o empresariado daqui, com raríssimas exceções, não adote esse tipo de mídia para vender produtos duráveis.

Alguém pode sustentar que ao comprar lá estamos gerando emprego fora de Belém. Contudo, isso é muito, muito relativo. Primeiro, porque aqui não fabricamos esse tipo de equipamento. Segundo, nada garante, nada garante mesmo, que os impostos do comércio sejam de fato recolhidos.

Há outra enorme vantagem para os menos afortunados: apesar dos juros, as compras são parceladas em até 24 vezes. Vá ao Shopping daqui e tente comprar em 10 parcelas. Se encontrar, será no mínimo 10% mais caro que São Paulo e os juros são em geral maiores.

Agora uma coisa é certa: tem-se o risco do aparelho vir com defeito, circunstância que devemos ponderar sempre no momento da compra, pois eventuais defeitos implicam em devolução para outros Estados, embora sem custo para o cliente.

Já comprei desde fonte de computador (que aqui custava 380 e lá 240) até TV de LCD (Loja Fnac.com.br - que aqui custava 2800 e parcelava de 6 vezes lá 2490 parcelada de 12 vezes). Em dezembro, arrisquei e comprei uma máquina de lavar pela Submarino e deu certo. Economizei 280,00.

A última coisa que comprei em Belém foi um ventilador de pé, que depois de 2 dias pifou. A loja trocou, mas isto depois que fui lá cobrar meus direitos, pois queriam me mandar para a assistência técnica, dizendo que a responsabilidade não era mais deles. Ou era do fabricante ou da Celpa.

Creio que em 10 anos quem não vender por esse tipo de mídia ficará a ver navios...