quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Um olhar pela lente

Senador Flávio Arns fala ao celular após a reunião do Conselho de Ética do Senado em que anunciou sua saída do PT, decepcionado com o posicionamento do partido, que apoiou o arquivamento de denúncias de irregularidades feitas contra José Sarney e Arthur Virgílio.
A foto é de José Cruz/ABr.

5 comentários:

Anônimo disse...

tô saindo com ele, com a Marina e com outros valorosos companheiros. Meu Partido é hoje o meu coração partido.

Anônimo disse...

Tenho pena daqueles petistas que envolvidos em suas ideologias não peceberam que o partido estava sendo dominado por "oportunistas" ávidos pelo poder e pelas benesses que o poder traz consigo que acabam por criar corruptos.
Anônimo das 19:56, meu pai, do alto de sua sabedoria adquirida por anos de serviço público (na época em que se sentia orgulho de sê-lo, e o mesmo era íntegro e ético) dizia: Você quer conhecer realmente uma pessoa, delegue poder a ela.
É o que se está vendo com o PT que se diferenciava dos demais partidos por suas bandeiras hasteadas em prol da HONESTIDADE, DA ÉTICA, DA HONRADEZ... Ele se igualou aos outros partidos - se nivelou, e o pior, o nivelamento foi por baixo.
Sinto muito amigo, mas você, por paixão, não leu as entrelinhas nem os sinais que seus companheiros estavem enviando.

Anônimo disse...

Prezado amigo PB

Ontem fui abordado na rua por uma pesquisadora com fichas contendo numerosas perguntas acêrca do nível de satisfção com o atual governo da Ana Kits Esteticista Carepa. A cada resposta "péssimo" era indisfarçável o sorriso da moça, e ela me confidenciou que a minha opinião era uma repetição das fichas anteriores.

A quem interessa essa pesquisa? ao governo ou ao Jatene (o primeiro nome mais citado no questionário)?

Ass: Eleitor arrependido amargamente de ter votado nessa senhora.

Anônimo disse...

O senador Flávio Arns (PT-PR) diz que em decorrência do voto de seus colegas de bancada pelo arquivamento das representações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) no Conselho de Ética, envergonha-se de estar no partido e anunciou sua desfiliação.

Mas, não se envergonha do arquivamento das denúncias contra o líder da bancada do PSDB, senador Artur Virgilio (AM)! Pelo contrário, em suas declarações elevou o senador tucano a modelo de ética e de homem público!

Arns foi filiado ao PSDB, conviveu em seu Estado - o Paraná - e no Brasil com a aliança tucana com o PMDB e com o PFL. Ele foi eleito senador pelo PT em 2002, depois de se desfiliar do PSDB. E elegeu-se com apoio do presidente Lula - e por causa desse apoio.

Arns se elegeu graças ao apoio de Lula

Ele conhece o PT do Paraná e seus colegas de partido, prefeitos, deputados e senadores. Conviveu com eles nesses últimos oito anos. Sabe da honestidade e correção desses parlamentares, dos prefeitos e dirigentes do PT.

Sabe que a posição do PT - da sua bancada e do partido - no Conselho de Ética apoia-se no príncipio da presunção da inocência e do devido processo legal. Sabe, à exaustão, que nenhum petista teve participação nas irregularidades e ilegalidades do Senado.

Da mesma forma, deve lembrar-se que sempre defendemos as investigações e a punição para os responsáveis por elas e que todos os petistas sempre defenderam e apoiaram desde o inicio da crise as mudanças implantadas na Casa.

Daí ser patético que nos condene com tal violência verbal e eleve Artur Virgilio a modelo de homem público...

Anônimo disse...

Os que atacavam ministra, agora a bajulam
Ao reforçar as justificativas com as quais...

Ao reforçar as justificativas com as quais explica sua saída do PT, a senadora Marina Silva diz: “Não posso ficar no partido (PT) para convencer as pessoas de que o meio ambiente tem que ser prioridade. Este é um governo insensível às causas sociais".

Depois acentua: “Muitas vezes fui criticada, na pasta do Meio Ambiente, chamada de antipatriota, travadora do desenvolvimento, porque não aceito a implantação de projetos onde comunidades indígenas ou tradicionais tenham que ser atingidas ou sacrificadas."

Criticada por quem Marina? Pela mídia e pela oposição. "Os projetos hidrelétricos da Amazônia não podem ser instalados sem diálogo. É preciso entender que aqui (na Amazônia) moram 25 milhões de pessoas que precisam ser ouvidas", prossegue ela.

Tempo de atacar e tempo de bajular

Por fim, afirma: "Deixamos na pasta do Meio Ambiente ações que reduziram o desmatamento em 57%. Essas mesmas ações foram extintas pelo (ex) ministro (de Assuntos Estratégicos) Mangabeira Unger. Desconheço os motivos, mas lamento. "

Quem chamava a ministra de antipatriota e insensível ao desenvolvimento era a mesma mídia e a mesma oposição que hoje a louvam todos os santos dias! Por que Marina esqueceu isso?

E afirmar que o governo extinguiu as ações contra o desmatamento não corresponde aos fatos. É só conferir. Ou melhor, ficar com o dado de Marina de que as ações deste governo reduziram o desmatamento em 57%.