No AMAZÔNIA:
Desde que o Clube do Remo começou a disputar os amistosos no interior do estado poucos foram os jogadores que não saíram do time principal. Dos que subiram do sub-20, apenas o lateral-esquerdo Diego Azevedo ainda não perdeu a vaga em nenhuma oportunidade. Mas um jogador que esteve nos amistosos e que quase nunca aparece? Tímido ao extremo, Diego é avesso a entrevistas e foge dos microfones como o diabo da cruz. 'Fico nervoso, não sei o que dizer, então é melhor ficar na minha', diz.
Aos 19 anos e desde os 16 no Baenão, Diego é de riso e papo fácil, mas é só dizer que se trata de uma entrevista que o semblante fica mais sério e as palavras escapam. Daí vem o discurso feito: 'Se Deus quiser tudo dará certo', 'O trabalho está sendo bem feito' e por aí em diante.
Diego garante que não é má vontade, e sim timidez, mesmo. As fugas das entrevistas já geram gozações por parte dos companheiros. 'O pessoal brinca que eu não gosto de dar entrevista, é que eu não me dou bem com as câmeras. Eu tenho muita vergonha, fico rindo, nervoso.'
No começo da preparação, quando começou a treinar, o lateral ainda respondia por Diego Souza. Mas para não criar confusão com o meio-campista do Palmeiras-SP e por orientação do próprio treinador Sinomar Naves, ele passou a utilizar o outro sobrenome. Mudança essa que trouxe alguns inconvenientes no começo.
'O professor Sinomar optou por isso para ser diferente do Diego Souza do Palmeiras, para eu não me empolgar muito. Ele quem manda, né? Eu já estava acostumado com o outro nome. Os meus amigos estranharam um pouco no começo, achavam que era outro jogador e que eu tinha sido barrado. Mas, aos poucos fui me acostumando.'
Sobre os três empates azulinos nos últimos amistosos, Diego Azevedo repete o discurso dos companheiros e da comissão técnica, de que não é o momento de se cobrar demais por resultados. Mas reconhece que para o torcedor do Remo pouco importa se há uma competição oficial ou não, ele quer ver o time vencendo mesmo que seja contra adversários amadores.
'Não sei nem como explicar a razão desses empates. Os gramados sempre são muito ruins e tem nos faltado sorte, mas isso não pode ser dado como explicação. Temos que vencer sempre. Mas, o placar não importa e sim o entrosamento do time', disse. 'O torcedor não gosta, mas a gente tem que sabe lidar com isso. O pessoal da rua cobra um pouco e pede novas vitórias. Eu fico na minha', completou Diego.
Um comentário:
estamos sentido falta do lateral Diego Azevedo. Sinomar tá na hora de trocar?!
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