domingo, 15 de fevereiro de 2009

Provas e contraprovas

Sinceramente, mas é muito, muito esquisita a história dessa brasileira que teria perdido os bebês após um ataque de neonazistas, versão desmentida pela polícia suíça, que já apresentou até laudos atestando que a vítima, no momento da alegada agressão, não estava grávida.
A polícia da Suíça, através de um laudo, apresenta uma prova de que Paula Oliveira não estava grávida.
O pai dela admite que não tem como provar a gravidez.
Não tem?
Mas ela não foi a uma médico, não pode invocar pelo menos o testemunho de médico que a examinou e atestou a gravidez?
Nada?
É uma história muito estranha.
Estranhíssima.

Um comentário:

Anônimo disse...

Estranha também a atitude da polícia suíça, que antes de concluir as investigações já declarou que a moça inventou a gravidez e se automutilou. Estranha a falta de ética do perito que se apressou em divulgar um laudo acusatório contra a moça antes de qualquer contraprova. Estranha a reação da imprensa suíça que chegou ao cúmulo de afirmar que o Brasil é um dos países mais xenófobos do mundo. A jovem pode até ter inventado uma gravidez, pode até ter provocado as mutilações, mas a reação dos suíços prova que ali há muito mais que chocolate e um país que enriqueceu abrigando dinheiro roubado do mundo inteiro. A reação parece mostrar que o neonazismo é bem maior ali do que se poderia imaginar.