sábado, 21 de fevereiro de 2009

“Nunca nos sentimos tão tapajônicos como agora”

O leitor Nilson Vieira, santarenos de grandes qualidades, tem uma outra visão sobre o êxito do São Raimundo e os anseios separatistas da região oeste do Pará. Uma visão discordante em relação à do colunista Carlos Ferreira, que teve uma nota de sua coluna reproduzida aqui no blog.
Com a palavra, o Nilson:

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Acho que a leitura do jornalista não é a mais correta. Nunca nos sentimos tão tapajônicos como agora. A propósito da campanha do São Raimundo, aliás, escrevi há alguns dias um comentário no Blog do Jeso, onde dizia que talvez agora, com o São Raimundo na final, a "grande" imprensa de Belém dedicasse ao time mais do que as notas de pé de página que vinha dedicando.
Talvez começasse a ver, também, a bela atuação dos "árbitros" que têm apitado os jogos do São Raimundo e/ou dos outros times considerados "pequenos", principalmente contra a dupla Re-Pa. No último jogo contra o Paysandu, só para citar como exemplo, só a muito custo comentarista e narrador da TV Cultura admitiram que "poderia" ter sido penâlti um lance em que o centroavante Hélcio, do São Raimundo, foi verdadeiramente laçado com um pescoção dentro da grande área, com "sua senhoria" fazendo solene cara de paisagem (sem falar do lance envolvendo o Luís Carlos Trindade, no último jogo contra o seu CR).
Em assim sendo, e até que a maioria dos seus colegas de profissão, como disse o próprio Jeso Carneiro, comecem a ver além da Baía de Guajará, continuamos a nos sentir cada vez mais tapajônicos, independentemente de onde mais o São Raimundo nos levar (que seja ao título do 1º turno, apesar de tudo!).
Saudações alvi (e rubro) negras. Abraços tapajônicos,

Nilson Vieira

Um comentário:

Jeso Carneiro disse...

Endosso o comentário do Nilson Veira.

Jeso Carneiro