No AMAZÔNIA:
No último dia 17 de janeiro o cabo Paulo Sérgio da Cunha Nepomuceno, de 32 anos, foi assassinado. Na sequência, policiais militares mataram cinco jovens: Jeremias Wellington, Jerônimo Wesley Pinheiro, Fernando Batista da Silva, Jorge Willer Oliveira Costa e Marcelo Piedade Santana. A ação da PM foi questionada pelos familiares das vítimas, que acusam a PM de executar os jovens, e por entidades da sociedade civil.
A Sociedade Paraense de Defesa de Direitos Humanos solicitou ao secretário de Estado de Segurança Pública, Geraldo Araújo, a instauração de inquérito para investigar o assassinato do cabo Cunha e, também, para apurar as mortes dos cinco jovens.
Ainda de acordo com o presidente da SDDH, Marco Apolo, tanto as mortes do cabo Cunha, servidor público da Polícia Militar, quanto as dos cinco jovens 'são fatos lamentáveis e demonstram o lado mais trágico da violência por que passa atualmente nosso País e nosso Estado'. Marco Apolo diz entender que tanto os autores da morte do PM quanto dos cinco suspeitos devem ser investigados adequadamente sob todos os rigores da lei e da técnica policial.
'Não podemos aceitar a violência dos assaltos que vitimam centenas de pessoas. Mas também se mostra inaceitável que alguns policiais militares assumam o papel de investigadores, juízes e carrascos, praticando atos que nossa sociedade e nosso ordenamento jurídico não comportam', afirma o presidente da SDDH.
Ele também solicitou que o Ministério Público do Estado seja notificado para acompanhar os procedimentos investigadores. A delegada Deuza Nazaré, diretora da Seccional do Paar, também investiga o caso, assim como a Corregedoria da Polícia Militar.
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