No AMAZÔNIA:
O Ministério Público do Estado vai promover uma reunião na próxima segunda-feira, 16, para discutir denúncias sobre as condições do transporte fluvial de passageiros entre Belém e Barcarena. A reunião foi marcada depois que o MPE recebeu queixas de que há várias irregularidades como a falta de condições dos barcos, cadeiras quebradas, coletes salva-vidas insuficientes para todos os passageiros, entre outros. Além disso, há imagens que comprovam a falta de respeito a gestantes e idosos durante as viagens. As denúncias foram feitas às promotoras de Justiça Helena Muniz, Fabia Mussi e Carmen Burle. Foram chamados para participar da reunião o Corpo de Bombeiros, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a Capitania dos Portos e a empresa Arapari Navegação, que detêm a concessão da linha e da maioria das outras linhas para municípios da região.
O aposentado Manuel Santos, 41, viaja há dez anos semanalmente para a região em barcos da empresa. Ele disse que no geral as condições são regulares, mas há pontos que podem melhorar. 'Às vezes não tem água para beber, ou só tem um copo, os banheiros precisam ser mais limpos e adequados, são pequenos ajustes que precisam ser feitos, mas o principal são os funcionários, apesar de nunca ter visto uma grosseria, acho que eles precisam ser mais prestativos com idosos, crianças e mulheres', ressaltou.
O subgerente da Arapari, Daniel Lima da Costa, informou que até ontem a empresa não havia recebido o convite para a reunião. Ele disse que a atividade é sempre fiscalizada e todas as suas embarcações viajam com autorização depois de vistoriadas pela Capitania dos Portos e por fiscais da Arcon-PA (Agência de Regulação de Serviço Público do Estado do Pará). A Arapari Navegação realiza 26 viagens diárias de ida e volta entre Belém e Barcarena, em barcos com capacidades que variam de 306 a 670 passageiros, e lanchas com capacidade de 135 até 210 passageiros, para 12 localidades e municípios da região tocantina do Pará.
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