terça-feira, 15 de julho de 2008

Tolerância zero com quem bebe e dirige. Ou dirige e bebe.

"Sobre a proibição da venda de bebidas alcoólicas nas rodovias federais, acho que de nada adianta se não se fizer o mesmo nas cidades. Ou então, é melhor liberar geral”, diz Luiz Braga, em comentário que manda por e-mail para o blog.
Ele conta que, noite dessas, foi a um restaurante de Belém. Na boate, havia uma turma de rapazes de 20 e poucos anos. Eles estacionaram às proximidades um carro de luxo peliculado, sem placa e em fila dupla.
Todos em volta do carro, um deles tira uma garrafa de Johnny Walker Black, coloca sobre o capô do veículo e segue-se a bebedeira e exibição de status para a platéia em volta. “Não acredito que tais brucutus tenham deixado o carro lá para depois voltarem pra casa de táxi. Certamente saíram de lá bastante altos e em alta velocidade para continuar a exibição de bestialidade na avenida Doca de Souza Franco”, diz Luiz.
Condutas assim, acrescenta o fotógrafo, “são tragédias anunciadas que no dia seguinte estão na página policial em mais um acidente fatal, um atropelamento e fuga. Prevenir? Quem sabe se a autoridade que passasse por lá não acharia nada demais, pois um carro da PM por lá passou e nada viu.”
Para Luiz Braga, “precisamos de tolerância zero com esse tipo de coisinha que vai destruindo a nossa civilização. Bem fez aquele senhor que, ao caminhar, se deparou com a calçada tomada de DVDs piratas e não se desviou. Seguiu pisando neles.”

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