Na FOLHA DE S.PAULO:
Os candidatos Marta Suplicy (PT) e Paulo Maluf (PP) afirmaram ver motivação política na divulgação da lista e atacaram a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros).
"Acho um absurdo o nível de irresponsabilidade, porque isso prejudica uma candidatura idônea, que não tem nenhuma condenação em nenhuma última instância", disse Marta.
Em nota, a coligação que a apóia (PT, PC do B, PSB, PDT, PRB e PTN) classificou como "arbitrária, tendenciosa e leviana" a atitude da AMB.
"Surpreende que uma associação, cujos integrantes têm a responsabilidade de administrar a Justiça, cometa um gesto que caracteriza prejulgamento ou rito simbólico de execução sumária", diz o texto.
A coligação lembra que o registro de candidatura de Marta foi aprovado pela Justiça (no dia 14) sem que houvesse contestação e afirma que a ação a que Marta responde foi movida por oposicionistas. "A lista, que transgride os preceitos mínimos da ética e do direito, faz referência a uma ação movida por oposicionistas contra a então prefeita, ainda sem julgamento em qualquer instância, e na qual Marta Suplicy já obteve uma liminar favorável do Tribunal de Justiça de São Paulo."
A coligação afirma ainda que estuda medidas judiciais e pede "reflexão" sobre "as motivações políticas" da AMB.
Também por meio de nota, Maluf afirmou que as acusações contidas nos processos "não têm base legal, jurídica ou administrativa". "O Estado de Direito seria melhor conduzido sem politização dos juízes. Juízes não devem se meter em política. Juiz só fala nos autos."
Os outros dois principais concorrentes à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM), não quiseram comentar a lista da AMB. Kassab negou responder a processos.
O ex-governador Amazonino Mendes (PTB), candidato à Prefeitura de Manaus, disse em nota que, dos quatro processos citados, dois foram arquivados no âmbito federal e em um ele foi absolvido na esfera estadual.
O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), disse, via assessoria, que o processo é "questão pequena" e que a ação se refere a uma área pública invadida na qual o Ministério Público considerou que houve omissão da prefeitura.
Mais aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário