Na FOLHA DE S.PAULO:
A Justiça do Rio decretou anteontem à noite a prisão temporária por 30 dias do cabo William de Paula e do soldado Elias Gonçalves da Costa Neto, acusados de serem os responsáveis pela morte do menino João Roberto Amorim, 3. Eles foram transferidos para o BEP (Batalhão Especial Prisional) na madrugada de ontem.
Para não terem seus rostos registrados pelas câmeras de TV, os dois se esconderam atrás de colchões. Eles contaram com ajuda de policiais do batalhão. O comandante do BEP, tenente-coronel Genésio Lisboa Neves Júnior, não comentou o caso.
Eles foram alojados em celas separadas, mas não estão isolados dos outros policiais presos. Os PMs receberam a visita de familiares ontem. Eles permaneceram toda a tarde no local e não quiseram dar entrevistas. Os policiais não têm advogado.
Os PMs foram indiciados pela Polícia Civil sob acusação de homicídio doloso qualificado (com intenção de matar e sem dar chance de defesa à vítima). Depois de perseguir um carro roubado, abriram fogo contra o carro em que estava João Roberto, junto com sua mãe, Alessandra Amorim Soares e seu irmão de 9 meses.
Os policiais afirmaram à polícia que o veículo estava na linha de fogo e que estavam trocando tiros com os bandidos. Para a Polícia Civil, eles confundiram o carro de Alessandra com o dos bandidos.
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