Na FOLHA DE S.PAULO:
Mais uma vez, os alimentos foram os vilões da inflação nas famílias de menor renda. O IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1) subiu 1,29% em junho -abaixo dos 1,38% de maio-, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas). No ano, o índice subiu 5,97%, acima dos 3,84% do IPC-BR, que mede o custo de vida de todas as faixas de renda.
Em 12 meses, a inflação dos mais pobres foi de 9,11%, acima dos 5,96% do IPC-BR. Segundo a FGV, a tendência é de aceleração nos próximos meses, ainda embalada nos alimentos.
"O custo de vida para quem ganha de 1 a 2,5 salários mínimos vai subir ainda mais", diz André Braz, coordenador dos IPC's, da FGV.
A cada mês, saem alguns focos de pressão e entram outros. No saldo, os alimentos lideram com folga. Com alta de 18,88% em 12 meses, o grupo é 77% da variação do IPC-C1.
Em junho, os alimentos subiram 2,50%, abaixo da variação 2,85%, mas ainda num patamar elevado. Derivados de trigo e de soja pressionaram menos. Mas uma nova rodada de aumentos de arroz, feijão e carnes manteve o grupo pressionado.
Esses produtos impulsionaram com mais força o IPC-C1. O arroz aumentou 45,78% em 12 meses. O feijão carioca, 137,51%, e as carnes, 44,13%. A batata registrou alta de 19,39%.
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