Ronaldo Porto: além de lutar bravamente pela vida, ele ainda está sendo vítima de um crime |
A pandemia, sozinha, não é o flagelo.
Em tempos de pandemia, flagelo também é a mentira - cruel, irresponsável, desumana e, last but not least (por último, mas menos importante), criminosa.
Na manhã deste sábado (27), tivemos um exemplo da perniciosidade devastadora disseminada por uma fake news criminosa.
Um radialista, usando não suas redes sociais, mas seu programa de rádio, "informou" que o jornalista Ronaldo Porto, do Grupo RBA, teria falecido vítima de complicações decorrentes da Covid.
Essa é uma mentira.
Uma fake news.
Uma irresponsabilidade.
Uma desumanidade.
Uma crueldade.
É um crime que profissional utilize-se do microfone de emissora de rádio para propagar uma hediondez dessas dimensões, que impacta negativamente e pesarosamente um enorme número de pessoas, sobretudo os familiares das vítimas da mentira hedionda.
Ronaldo, como muitos sabem, está em situação delicada, internado numa UTI em Belém.
Mas luta pela vida.
Segue lutando.
Segue resistindo.
Segue respondendo satisfatoriamente aos tratamentos a que está submetido.
Está vivo, portanto.
Vivíssimo.
Com as orações e com as boas energias emanadas de todos nós, que acreditamos em sua recuperação, ele haverá de retomar a saúde.
Viva, Ronaldo!
Força, Ronaldo!
Ah, sim.
Convém acrescentar que na maioria das vezes não se consegue descobrir a fonte de uma fake news.
Neste caso, temos a fonte.
Porque o radialista propagou a mentira, ao vivo, numa emissora de rádio.
Não caberá a quem de direito, no caso aos familiares de Ronaldo Porto, acionarem judicialmente o radialista pelo cometimento de um crime?
Ou esse crime, como defendem muitos (inclusive, e deploravelmente, alguns coleguinhas jornalistas), será apagado e suplantado pela liberdade de expressão e de informação?
É assim?
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