quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Jornalista narra caso de racismo. Um racismo grotesco, constrangedor e degradante.

Estava relutante em fazer esse post por conta dessa coisa dos Bolsonaristas vibrarem da guerra entre nós, mas racismo é...

Publicado por Fabricio Rocha em Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

"Estava relutante em fazer esse post por conta dessa coisa dos bolsonaristas vibrarem da guerra entre nós, mas racismo é uma coisa tão grotesca, e vindo dos socialistas é mais alarmante e penso que compartilhar vai ser pedagógico."
É assim que o jornalista Fabrício Rocha abre a postagem acima, publicada em seu perfil no Facebook, para expressar seu desabafo diante de um episódio deplorável que ele enfrentou, ao fazer sua inscrição para o cargo de assessor de comunicação da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Pará (Adufpa).
Jornalista de larga experiência, com especialização em língua portuguesa e graduação em português, inglês e alemão, além de ser radialista concursado da Rádio Cultura do Pará, colunista da Rádio MEC RIO e da Rádio UFSCar, Fabrício tem plena razão: o racismo é grotesco.
Mas, além de grotesco, o racismo torna-se ainda mais contundente, agressivo e degradante quando provindo de cidadãos com atuação em entidades e ambientes como o das academias, onde, em tese, a diversidade e a tolerância deveriam ser mais presentes, porque indistintas da pluralidade de conhecimentos oferecidos.
Ler o desabafo de Fabrício é, de fato, um exercício pedagógico para aferirmos as distâncias enormes que ainda precisamos percorrer, até que possamos afastar, concretamente, o racismo estrutural que ainda permeia a sociedade em todos os seus segmentos.

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