domingo, 14 de julho de 2024

No Atalaia, em Salinas, a noite é uma criança. E a noite também é para os criminosos.


Em Salinas, na Praia do Atalaia, esse recanto único do desassossego (perdoem-nos os portadores de JBLs) que emoldura a orla Atlântica do Pará, a noite é uma criança. Como também é um refúgio para o crime ambiental perpetrado por criminosos.
Esse vídeo que vocês veem acima foi mandado há pouco para o Espaço Aberto e está viralizando em vários perfis nas redes sociais.
As imagens, como também o desabafo dos trabalhadores, mostram a sujeira, a imundície, a nojeira perpetrada pelos que se concentram durante a noite, no Atalaia.
Eles, os criminosos das noites, têm passe livre para transformar a praia no depósito de lixo de suas saudáveis diversões, inundando-as de garrafas de bebidas, entre outros rejeitos.
Mas os pobres barraqueiros, trabalhadores que ganham a vida honesta e duramente, não podem, em sua jornada de tabalho durante o dia, comercializar produtos em garrafas. Se fizerem isso, expõem-se a sofrer multas pesadíssimas. E todo esse rigor é, dizem, para proteger a natureza, o meio ambiente, a vida saudável (hehe).
Mas, à noite, está tudo liberado.
Com a palavra, as múltiplas - e esforçadíssimas - esferas encarregadas de fiscalizar essas tenebrosas transgressões.
Transgressões que ocorrem durante a noite, sem bem dito.

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