quinta-feira, 1 de outubro de 2015

As fotos de ator e de sua mulher nus mostram a crueldade virtual


Um espanto, hein, meus caros?
Realmente um estupro à intimidade, à privacidade.
O vazamento das fotos do ator Stênio Garcia e da mulher dele, Marilene Saade, ambos completamente nus, e a disseminação indiscriminada e incontrolável nas redes sociais representa um desses eventos que demonstram a crueldade a que estão expostas as pessoas, participem elas ou não de redes sociais, estejam ou não manuseando um equipamento com acesso à internet, como telefones celulares e tablets.
Essa senhora errou?
É claro que sim.
Stênio Garcia também?
Obviamente que sim.
O casal errou ao fotografar-se em momento íntimo porque ficou demonstrado que o ator e sua mullher não adotaram as cautelas suficientes para evitar que, em apenas um clique errado, em apenas um toque equivocado no aparelho celular, as imagens da intimidade fossem parar na internet.
Esse é um dado. É um fato.
O outro fato é a utilização criminosa das fotos, a sua divulgação irresponsável, a sua disseminação descontrolada e os deboches que têm adesão quase instantânea de milhares, milhões de pessoas que se extasiam em expor os outros ao vexame, sem levar em conta que os próprios criminosos poderão, um dia, passar pelo mesmo constrangimento - senão até pior.
Esse episódio reforça a convicção de que a comunicação virtual é fenômeno com poder de integrar e aproximar as pessoas, ao mesmo tempo em que é capaz de tratá-las como penduricalhos, como meros adornos para satisfazer a crueldade alheia.
Vish!

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