segunda-feira, 27 de junho de 2011

Terruá, o terror. Um terror, um arraso, um show.

A música paraense levantou os paulistas.
Fora de brincadeira.
Literalmente, levantou.
Paulistas, paraenses, baianos, afegãos e até quem nasceu em Pasárgada (rsss) se levantaram, todos magnetizados pela maravilha que foi o Terruá Pará, que por dois dias levou um ótimo público ao auditório do Ibirapuera, em São Paulo.
O poster esteve na lá na sexta-feira.
Chegou meio atrasado.
E chegou, justamente, no momento em que Dona Onete (na foto), chamegada que só ela, encerrava sua apresentação.
Outros correspondentes do Espaço Aberto (hehehe) que estavam desde o início do espetáculo garantem que ela, incomparavelmente, foi o nome, foi a cara deste Terruá Pará.
A plateia se levantou para cantar, dançar e chamegar com Dona Onete.
Mas todos os demais estiveram muito bem.
Aliás, estiveram muitíssimo bem.
Solano, Manuel e Felipe Cordeiro, o santareno Sebastião Tapajós - introspectivo como sempre, mas um ás no violão -, Edilson Moreno, Gaby Amarantos, a Orquestra Juvenil de Violocelistas da Amazônia, Paulo André Barata - despertando as saudades de Ruy, que se vivo estivesse faria 91 anos no último final de semana -, enfim, toda a turma selecionada deu um show.
Justiça se faça: a Secretaria de Comunicação do governo do Estado marcou um grande ponto em dar seguimento ao Terruá Pará, que começou em 2006, parou durante os quatro anos seguintes, do governo Ana Júlia (PT), e volta agora.
Tomará que continue.
Independemente de governos.
Independentemente de partidos.
Pelo bem da cultura paraense.
Aliás, por que não levar o Terruá - ainda que com produção mais limitada - a cidades-polo de outras regiões do Pará?
Quem aí aposta que o Pará conhece completamente o Pará.
Quem aí aposta que o Pará não precisa conhecer melhor o próprio Pará?

9 comentários:

Anônimo disse...

Falando em Ruy Barata, da pena ver a estatua erguida no quintal da Secretaria de Cultura tal o abandono e conservação deste monumento. Será que o zeloso Secretário de Cultura ainda não teve um tempinho para visitar este quintal e mandar restaurar tal monumento? Creio que não vai ser necessário uma campanha publica para arrecadar fundos para que seja feita esta restauração.

Anônimo disse...

Precisamos de um Terruá no Pará. Em todas as regiões, incluindo a RMB.

neymessiasjr disse...

Paulo
uma pena não saber que vc estava no auditório.Gostaria de ter dividido com vc a minha emoção.
Fique certo que vamos circular com o Terruá Pará
Obrigado pela sua emoção
ney messias jr

Poster disse...

Parabéns pela iniciativa, secretário.
E boa sorte nos próximos "Terruás".
Abs.

Carlos Mendes disse...

A cultura paraense tratada como questão de Estado e não de governo (esse passa, mas a cultura fica, se recicla e universaliza sem perder o regionalismo)deveria marcar presença também no Rio de Janeiro e em outras capitais. De bobeira em casa assisti todo o show ( e que show) dos nossos artistas. Foi ótimo ouvir o "pai d'égua", gritado pelo pessoal no intervalo das apresentações. A qualidade dos artistas foi impecável.Quem foi melhor? Todos os que se apresentaram. A diversidade musical paraense é inesgotável, mas o carimbó pontificou, como não poderia deixar de ser. Fico com uma frase da Gabi: "Brasil, olha mais o Pará". É isso.
Todos estão de parabéns: os artistas, os organizadores, a Rede Cultura, o Ney e a Adelaide, os que carregaram o piano por trás das câmeras, o pessoal da técnica. Enfim, notáveis. Vocês salvaram meu final de semana. Cobrei do Caderno Cultural do Estadão uma matéria sobre o Terruá Pará. Não sei se me atenderam. Se não o fizeram, perderam uma boa pauta.

Carlos Mendes

Anônimo disse...

Tomara que isso renda turismo ao nosso querido estado, estamso precisando. Que tal vender as nossas belezuras lá fora e trazer o povo pra gastar aqui?

Anônimo disse...

Pô, o Nordeste sabe "vender" muito bem o seu patrimônio cultural, tanto no carnaval, quanto na época junina. Ontem no Sarau da Globo News, apresentado lá em Recife, Elba Ramalho, Geraldo Azervedo e mais artistas do Ceará, Rio Grande do Norte e do Maranhão, arrebentaram. Até comidas típicas juninas foram destaque. Será que não se consegue mostrar os nossos artistas nesse mesmo programa?
Todo investimento sugere lucro, né não?

Anônimo disse...

levantou os paulistas ou paraenses que estavam lá? Quem foi sabe: 95% do público era paraoara, né mano?

Anônimo disse...

Dividir só a emoção? poxa Paulo não sabia que vc. é capaz de mexer com instintos e sentimentos tão primitivos, mas relaxa a inconsistencia e a indefinição também são caracteristicas da pós modernidade!