quinta-feira, 30 de junho de 2011

Governo em Santarém é "ação política estratégica"

Do diretor de Jornalismo da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) do governo do Estado, Paulo Silber da Gama Alves - embaixador plenipotenciário de Marapanim, a "Borboletinha do Mar", em todo o mundo -, sobre a postagem Governo itinerante anima os tucanos:

Fui testemunha ocular dessa história, fincando as raízes marapanienses no sagrado solo santareno por alguns dias, a trabalho.
As opiniões abalizadas, aquelas que efetivamente entram para a História e não se dissolvem na penúria dos argumentos anônimos, foram de fato positivas, sem perder a medida do compasso entre o gesto e as supostas intenções.
Creio que o que mais agradou o governador foi o carinho com que foi recebido, o respeito à sua agenda, a civilidade santarena, um povo que nunca foi de esconder as mãos (a bênção, Jeso!), mas também não fica cavoucando piçarra somente para sujar as unhas.
A visita foi muito bem sucedida; a itinerância bem entendida por quem deve entender; as ações foram compartilhadas pelas autoridades constituídas, aí incluída a prefeita do PT; as realizações são férteis e sedimentam o discurso do governador em relação ao Pacto, ou não teria ele dado seguimento a obras suspensas por Ana Júlia, nem investido recursos em Belterra e jamais garantido ajuda à administração carimbada pelo petismo.
Ficou claro também que o governo em Santarém é uma ação política estratégica, até os olhos do Hermeto enxergam isso muito bem. No é um aríete mambembe em posição de combate ao separatismo. É tolinho quem pensa assim.
A aspiração de tornar-se Estado é tão legítima naquela região, que não há qualquer sinal de animosidade, em Santarém, em relação ao povo do Pará. Tanto é que este marapaniense foi tratado à base de matrinchã, acari e pasta de pirarucu defumado (ah, como se come bem no Tapajós!).
Vou lhe contar, Maninho, e que a Santa Dona Mena, imperatriz eterna de Borboletinha do Mar, não nos ouça.
Nesta quarta ida a Santarém, tive vontade de ficar. E olha que nem cruzei com minha amiga Nakombi e ainda dei mole e fui assaltado.
O Celivaldo e a Abgail que o digam.

Um comentário:

Jeso Carneiro disse...

O Paulo Silber é um interlocutor sedutor. Foi um prazer conhecê-lo pessoalmente. Lembrou-me muito um outro amigo das paragens de Belém com essa mesma amabilidade: Juvêncio Arruda.