sexta-feira, 24 de junho de 2011

Divisão do Pará se ampara em muita desinformação

O professores Carlos Augusto, Gilberto Rocha e Roberto Corrêa passaram na última segunda-feira pelo Idesp.
Foram lá conversar sobre separatismo, sobre a criação dos Estados do Tapajós e de Carajás, objeto de plebiscito que deve ocorrer em dezembro deste ano.
O diálogo mostrou que há muita desinformação e motivações diversas na discussão sobre a divisão do Pará, diz ao blog a presidente do Idesp, Adelina Braglia, em comentário na postagem Emancipação, e não separação.
"E o que há não é 'mais do mesmo'. É mais de muito mais, de informações já organizadas, algumas não totalmente analisadas e, principalmente, não difundidas, desconhecidas pela população envolvida, toda ela refém de inferências políticas, identitárias, sociais, econômicas, capitaneadas nem sempre por interesses coletivos", acrescenta Adelina.
A presidente do Idesp tem a expectativa de que o estudo a ser feito pelo Idesp, em parceria com o Ipea e com a UFPA, com a contribuição garantida dos professores Carlos Augusto, Gilberto Rocha e Roberto Corrêa, "contribuirá muito para a difusão de informações preciosas para tomadas de decisão, especialmente esta que afeta diretamente a vida de 7,5 milhões de brasileiros do Pará".
Segundo Adelina, por deferência dos três professores, seus artigos, pesquisas e estudos estarão disponíveis no site do Idesp, a partir de 1º de julho, como primeira contribuição à discussão sobre o assunto.

9 comentários:

Anônimo disse...

O SIGNIFICADO DO MOVIMENTO SEPARATISTA
O atual movimento separatista territorial no Pará, muito forte no sul e oeste do Estado, tem uma raiz:o evidente abandono com que essas regiões, bem como os cidadãos residentes e domiciliados nessas regiões, foram tratadas pelos governos que se sucederam nos últimos 20 anos.É certo que políticos de carteinha estão amedrontados com a hipótese da divisão passar, pois perderão o curral eleitoral que mantém só com promessas e não com efetivos e duradouros beneficios sociais.O significado do movimento separatista resume-se em constatar que os governos dos últimos vinte anos fracassaram em propiciar bem estar para a grande massa da população paraense. Por isso, ela quer outro governo radicalmente diferente dos atuais, com novas lideranças que naturalmente vão surgir nos novos Estados. É certo também que os novos Estados, caso passe a divisão territorial, vão gerar efetivamente mais renda e oportunidade de emprego, regionalmente, na Amazônia, para a população.É isso que está em jogo:manter o Estado com a atual área com um povo pobre e refém dos vícios dos governos dos últimos 20 anos ou geração efetiva de renda e oportunidade de emprego para a população regionamente considerada. Não interessa ao povo que reside no Estado do Pará um grande Estado com um povo pobre e cada vez mais carente. O que interessa e é necessário ao povo que reside nesta região é bem estar
econômico e social crescente que seja usufruído por todos...

Anônimo disse...

Resumindo: perguntem aos que moram no "riquíssimo" Estado do Tocantins e aos goianos se eles querem retorno ao passado.

Anônimo disse...

Este é o Pará real
Tem razão o anônimo das 22:46(24/6/11), pois mais importante que um território grande e mau governado, como notório nos governos estaduais dos últimos 20 anos,é um povo feliz, isto é,com reais condições de crescer e se desenvolver. Infelizmente,isso não foi proporcionado pelos governos paraenses das últimas duas décadas.É exatamente por isso que é conveniente a divisão territorial que realmente vai proporcionar melhor divisão de renda e mais oportunidade de emprego para a população, inclusive para o povo do Estado do Pará que restar da divisão. Além de,por tabela, a divisão diminuir a violência, em geral, na região, e a violência urbana, em particular.

Jornalista disse...

Penso que todos estes estudos, discussões, idéias etc devem responder a uma só pergunta: dividir vai por mais dinheiro no bolso do Zé da Rua? Do cidadão comum? A gente já sabe que vai por mais dinheiro no bolso de muito engravatado por aí (mais secretários, mais tribunais, mais deputados) - mas, como diria Touro Sentado: e nós, cara pálida?

Anônimo disse...

Vejam o caso do Amapá, que foi Pará, tornou-se Território, depois Estado e continua a padecer dos mesmos problemas de outrora.
O Zé da Rua do Amapá deveria ser consultado para dizer sua opinião.
Pior é que tornou-se área de mando do maranhense Sarney e dos desmandos de políticos traquinos.
Alguem pode sugerir nomes de gente honrada para governar Tapajós e Carajás?
Nomes honrados !!!

Anônimo disse...

E nós vamos votar pela não divisão: ou seja, vai continuar tudo do jeito que está: desmatamento, mortes no campo, violência, povo de carajás e tapajós insatisfeito, hospitais lotados, Pará na mídia negativa etc. (e nós de Belém rindo da desgraça deles).

Anônimo disse...

Diga nomes honrados para governar o Pará (tem que lembrar dos aliados também).

Anônimo disse...

QUEM GANHA E QUEM PERDE COM A DIVISÃO TERRITORIAL DO PARÁ
Quem perderá com a divisão do Pará, todos sabem,serão os atuais políticos herdeiros de tantos outros dos últimos vinte anos de governos fracassados e marcados pela corrupção e apoio de corruptos.Quem ganha com a divisão do Pará, é muito claro, é toda a população que reside e trabalha nesta região, seja do oeste, seja do sul, seja do nordeste de nosso Estado, que se livrarão de políticos e vícios que tem feito muito mau para o povo que aqui mora e reside e para a imagem do Pará no cenário nacional e internacional.

Anônimo disse...

A separação, emancipação, esquartejamento.... qualquer que seja a palavra.... seria benéfica se novas cabeças estivessem a frente desses movimentos.
Quem governaria o Tapajós e Carajás? Esses atuais que "brigam" pela separação ? Nenhum, repito nenhum deles merece o crédito para tanto, eis que só visam seus quinhões pessoais.