sexta-feira, 30 de abril de 2010

E se não fossem as hidrelétricas?

Do leitor Ubiratan Mendes, sobre o artigo Belo Monstro, do pastor e escritor Rui Raiol:

Pergunto apenas: o que seria do Brasil hoje sem as usinas que foram construídas em décadas passadas? Faltaria energia. Dizer que um projeto que foi aprovado pelo Congresso e pelo Ibama agride princípios constitucionais é forte.
Qualquer projeto jamais agradará a todos, mas o país precisa de obras de infraestrutura - especialmente no campo da energia. O país é rico em recursos hídricos. Outros tipos de usinas são mais agressivos (nuclear, termoelétrica, etc.) ou geram menos energia, a um custo mais caro. O projeto atendeu a requisitos ambientais.
Os índios que protestam têm suas aldeias situadas na parte baixa do rio (que nasce no Mato Grosso e segue para o Pará), não serão afetados. Estão sendo mobilizados por ongs e partidos antagônicos ao governo.

4 comentários:

Anônimo disse...

O Anônimo que comenta precisa ter umas aulas de geografia. Primeiro de tudo os índios que protestam são do Alto Xingu (e não baixo como se refere) pois é no MT que nasce o Xingu e, também protestam os do médio Xingu, local da hidrelétrica. Repetir que o país precisa de energia e por isso precisa de hidrelétrica é manipular discurso. Até porque há estudos sérios feitos por Instituições de ensino superior sobre como é possível conseguir a suposta energia de que tanto o país (leia-se Governo Federal e empreiteiras) diz precisar sem a necessidade de Belo Monte ou mesmo Jirau e Santo Antonio no rio Madeira. Por fim é preciso lembrar que todo o procedimento para o licenciamento da obra e o leilão foi recheado de manobras dignas de instituições autoritárias. Manobras parecidas com aquelas que o PT questionou no tempo da privatização das Teles e que agora a justiça disse que estava tudo bem, só pra não mexer no bolso dos caras que ganharam rios de dinheiro no meio disso tudo.
Caso queira saber mais pode acessar este link:http://www.correiocidadania.com.br/content/blogcategory/69/179/

Cláudio Teixeira

Anônimo disse...

Esse Ubiratan Mendes perdeu uma boa oportunidade para ficar calado.

Anônimo disse...

Para o Ubiratan, os índios são animais imbecis, que só atuam quando incentivados por Ongs e partidos antagônicos. Além da suprema ignorância sobre a atuação política dos índios brasileiros, sofre de etnocentrismo, acreditando-se o modelo da inteligência e da razão. Por favor, sneogr Ubiratan, defenda seus pontos de vistas ( que parecem na verdade repetição de papagaio) mas respeite a posição das comunidades que não vão se deleitar com o progresso que o senhor antevê na sua sala com ar condicionado e que vão pagar muito caro pela ousadia de viverem onde o capital quer mandar.

Anônimo disse...

Acho interessante a truculência em um local de debate. Dizer que o outro 'perdeu a chance de ficar calado', ou 'necessita de aulas de Geografia' é truculência verbal, típica de quem não consegue contrapôr os argumentos expostos de maneira racional. O fato é que se o rio nasce no Mato Grosso e corre em direção ao Pará, os índios que protestam no Mato Grosso, alegando que isto os irá prejudicar, estão de fato tergiversando. Por outro lado, o Brasil precisa de toda a energia que puder obter, já que nosso consumo de energia está muito abaixo do apresentado por países mais desenvolvidos, movimentados por diversas formas de energia. Se temos um tipo de energia barata, renovável e disponível, por que não aproveitá-la preferencialmente. Uma hidroelétrica é uma intervenção em um rio, mas não a sua morte. O rio segue seu curso após a barragem. Por outro lado, temos abundância de cursos de água. Outras formas de energia chegam a custar o triplo (mesmo as renováveis). Eu exerço meu direito de falar, bicho.