segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Pausa

Uma tendinite na mão esquerda dificulta a digitação por aqui.
Até que melhore, ficaremos com postagens mais esparsas no Twitter e no Facebook, que exigem menor esforço de digitação.
O Espaço Aberto agradece a compreensão de seus leitores.

7 comentários:

Leitor do Blog Espaço Aberto disse...

Ao Poster,

Melhoras e volte a digitar o quanto antes seus esperados textos!

AHT disse...

“Sábias Reflexões Caóticas De Dom Luiz LI, O Honorável MSTP

Eu tenho um triplex que não tenho mais,
Eu não tenho mais um tríplex que tenho.
Logo comigo, você está vendo, Amorim?
Eu, que até já declarou isso?
“A desgraça da mentira é que você passa
a vida inteira contando mentira para
justificar a primeira que você contou.”

Não! Não fui eu quem declarou isso,
Foi a minha mãe!
Não tenho, tenho, não tenho,
Tenho, não tenho, tenho,
Tangolomango tango,
Tangolomango tengo!
Ai, en el cielo, mi compañero Chávez!
Ai, en la plantación de coca, mi compañero Morales!
Tengo, es para ustedes, mis camaradas!
Entonces, tenho es para mi!
Tenho, não tenho, tenho, não tenho,
Tenho!
Estou ligadão de novo, companheiros daqui!
Tomara que dê tangolomango nos sherlocks,
Antes que decidam sobre mim.
Companheiros, a rapadura é doce,
Mas não é mole não.
Sítio e tríplex de amigos, todos amigão!
Triplex, plex, lex!
Não me acusem de aldrabão.
O que meus inimigos querem pra mim,
Meu fã Amorim?
Dura lex sed lex?
Quanto sed lex, tudo bem.
Mas quanto a dura lex...
Ora bolas!
Nóis paga, e alguém amolece ela!

___________________________________
Nota: MSTP, Manda-chuva Sem Teto Próprio
Dura lex sed lex, A lei é dura, mas é a lei.

AHT disse...

Que país é esse, dos RÉUS?

Réus no comando do Legislativo, dois.
É esperar mais um pouco, e uma ré no Executivo.
Um dia, não será surpresa um quarto réu e, na Praça,
Selar a Irmandade, Igualdade e Fraternidade entre eles.

Que país é esse, do DESGOVERNO?

De tanto testemunhar máscaras caindo
E máscaras sendo recolocadas, o povo
Sorri, balança a cabeça e acaba se acostumando.
Gênios nas artes de mentir, dissimular e ironizar,
Os governantes, políticos, asseclas e parceiros mil
Vão ludibriando e explorando a nação.
E o povo? Segue perdendo suas referências,
Raramente se indignando, e basta um
Novo soprinho de esperança, que
O sorrisinho maroto volta à face da nação.

Que país é esse, das IRONIAS?

Ironizar
Rir, debochar
O próximo massacrar
Negar
Irado ficar
Amordaçar
Sufocar e, dissimuladamente, descartar

Que país é esse, dos PACATOS?

Passado. Saudosos tempos e dos alentos daquele Brasil.
A realidade de hoje corrói nossa esperança, aos poucos.
Cidadãos antes pacatos e confiantes,
Agora inseguros e acuados pela bandidagem e corruptos,
Têm medo da própria sombra - mas,
Os políticos continuam ironizando os pacatos:
Sorrindo, e só nos ”entretanto, todavia, contudo...”

Que país é esse, dos APOSENTADOS BRASILEIROS?

Ao trabalho, vamos!
Pendurados ou espremidos nos bondes e trens,
Ou enlatados em ônibus,
Sorrindo ou tentando cochilar, espremidos
E agradecidos pelo pão de cada dia.
Não desanimávamos, pois o
Trabalho enobrece o homem.
Acreditávamos nisso e desde a nossa infância.
Desempregos aconteciam e nossas famílias sentiam,
Obrigando-nos a fingir que não tínhamos fome e
Suplicando à Vergonha, “Cale nossos estômagos”.

Brasil crescendo, gerando
Riquezas às custas do nosso suor e sangue.
A Previdência Social, Leão da Receita e Tributos
Sempre mudando regras, e os trabalhadores? “Top, top".
Inventivos formuladores de Leis e MPs sempre
Levando o nosso dinheiro para outros cofres.
E agora, estamos aposentados e a pensão é uma merreca.
Infelizes, pobres e doentes, de nada adiantou
Rogar, “Presidente, o Sr. é O Cara! Cumpra o que prometeu”.
O Cara? Só ouvidos para “empreendedores” & lobistas, e
Sacramentando acordos. Moral? A luxúria cala consciências.

AHT
04/02/2016

Poster disse...

Obrigado, Anônimo das 21h42.
Abs.

AHT disse...

Em 2002, a enxada foi entregue para mãos não afeitas às Instituições e Leis?

Era um partido nascido puro, congraçado por e para trabalhadores...
Ninguém imaginaria que desgraçado seria para os trabalhadores.
Xavequeiro-mor, Lula soube arrebanhar seguidores e apoio do “Capital”.
As centrais, sindicatos e movimentos dos "sem isso e aquilo",
Deleitando-se com a dinheirama doada por cofres públicos e estatais.
A companheirada e aliados? Felizes nos ministérios, agências e estatais.
Dilma eleita, e Lula sentiu o fétido odor de sua própria e grande defecada.
A enxadada feriu a Nação. Estado é grave, geme e enfraquece. Sobreviverá?

Anônimo disse...

Gosto de ver como o blog deixa de tratar das mazelas do PT e seus aliados.
Nitidamente de esquerda. É isso mesmo! Precisamos ter posições na vida política.

AHT disse...

A Infância e os Quintais de Antigamente

Infância infância era, sem lavar as mãos antes, catar e comer frutas no pé!

Infância e molecagens, era ficar de olho vivo e picar a mula quando o dono da chácara aparecia bufando e com um pedaço de pau ou taquara na mão. Ou capar o gato quando a nossa mãe, com o avental sujo de ovo, toda nervosa e com uma varinha de marmelo pronta para nos aplicar um corretivo, e tudo por causa da arte que tínhamos aprontado para a aquela vizinha carrancuda e reclamona.

Século XX. anos 50, ainda era comum cercas de taquara na divisa entre os quintais das casas.

Quintais sem piso cerâmico ou cimentado. De chão de terra, galinheiro, horta e árvores frutíferas. Em muitos quintais, para o Rex, ou para a Duquesa, também a casinha de cachorro, ou um cantinho no ranchinho do tanque de lavar roupa. O gato? Ah!... no sofá da sala, ou perambulando pela vizinhança.

Galinheiro, nem que fosse apenas com uma galinha chocando meia dúzia de ovos, ou uma pata que não se importava com a falta do que seria hoje, em conformidade com novas necessidades criadas (e consumo...), de um "PPP" (Poleiro de Pato Privativo).

Horta, pelo menos um canteirinho de alface, ou couve. Também não podia faltar erva cidreira, ou erva doce, camomila, boldo.

Árvores frutíferas, nem que fosse apenas "meu pé de laranja lima", ou mexerica, pera ou baiana.

Mais supimpa ainda, se também tivesse pé de manga, ou abacate, carambola, jambolão, goiaba, amora, ou jabuticaba!

Século XXI, já passando da metade dos anos 10, onde estão os quintais de chão de terra, as galinhas e patas, as árvores frutíferas?

E a infância infância, inocente, mas travessa por natureza?
Das molecagens que nos levavam a aprender sobre o ser humano e sua natureza?
E o melhor de tudo, trepar em árvores e se alimentar com os frutos da Natureza?

Pensando bem… um dia, os bem mais novos de hoje serão bem mais velhos e a Saudade os tocará - e, só então, ouviríamos as suas respostas para essas existenciais questões! rsrsrs…

E, para ilustrar e concluir, um vídeo que editei, mostrando o netinho Lucas: “O primeiro pé de amora jamais se esquece”, no YouTube: http://youtu.be/LDjmtuYOAE4


AHT
(Sábado de Carnaval, 2016)

PS: Nao é todo dia que acontece: ver um boitatá!

Infância, quintais, jabuticaba… lembrei de uma fato verídico, ocorrido nos anos 50. Eu devia estar com uns 5 anos de idade. Morávamos à Rua Cel. João Dias Guimarães, 205, Caçapava. Uma cerca de taquara fazia a divisa entre o quintal da nossa casa e o quintal da casa de Dona Morena, carinhosamente chamada de Vó Morena pelas crianças vizinhas.

Era uma noite de verão. Ao ver meu irmão Gijo, irmãs Maria e Marta saindo para o quintal, é lógico que fui atrás. De repente, vimos um fogaréu no quintal da casa da Dona Morena. Durou poucos instantes esse fogo de chamas claras. Com exceção do Gijo, o mais velho, ficamos assustados, pois aquilo seria um boitatá, pelo que deduzimos das histórias que nos contavam. Depois, o nosso pai explicou que naquele caso era um “fogo-fátuo”, uma combustão de gases emanados da fossa séptica no quintal da casa vizinha. Fizemos algumas perguntas e ouvimos mais algumas explicações: esse tipo de fogo também era comum acontecer nos pastos onde tivesse animais enterrados, etc.

Desse dia em diante, deixei de acreditar em boitatá, mas continuei por mais uns tempos acreditando em mula sem cabeça, corpo seco e saci pererê. Mas, à medida que fui aprendendo, além das escolas, com a realidade da vida e do mundo, nem cheguei acreditar nos partidos e políticos que aí estão, de colarinhos brancos e gravatas vermelhas ou azuis, chegados em um microfone, ou nos gabinetes dando canetadas, para enfrentar a árdua tarefa que é passar do Público para o Privado o excesso de arrecadação com os impostos & taxas, e lucros das Estatais – alias, lucros minguando cada vez mais... rsrsrs… (Na crise, ria e não chore. Se precisar, faça malabares nos semáforos.)