segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vai aí um salto carpado acompanhado de javali, secretário?

O secretário de Comunicação do governo do Estado, Ney Messias, é um tuiteiro, como diria Odorico, juramentado.
No seu Twitter, ele mesmo se qualifica como "radialista, ilusionista e cozinheiro experimentalista" (leiam melhor clicando na imagem acima, para ampliá-la).
Faltou adicionar "secretário de Estado" às qualificações de Sua Excelência.
Mas não importa.
Isso é da conveniência de cada um.
Mesmo sendo da conveniência do secretário tuiteiro, não se desconheça que desde 1º de janeiro passado, quando ele assumiu a Secom, ninguém pensa em Sua Excelência como radialista, ilusionista e cozinheiro experimentalista.
Todos - com as raras exceções que confirmam a regra - têm como referência primeira do tuiteiro a condição, é claro, de secretário de Estado, desde que ele, mesmo como tuiteiro, tornou-se um dos membros do primeiro escalão do governo tucano de Simão Jatene.
E tanto é assim que seus seguidores (confira também na imagem acima) já estão batendo na casa dos 5 mil.
Em termos de Pará, é um número estrondoso, fenomenal, tuístico.
É mais, muito mais que o Twitter oficial, institucional, o do governo do Pará, que ainda não emplacou os 2 mil.
E acreditem: já ultrapassou o número de seguidores do próprio governador constitucional republicano (rsss) do Estado do Pará, Simão Jatene.
Pois bem.
Na sexta-feira passada (14), pela manhã, Sua Excelência mandou para a sua página a seguinte tuitada.
Cliquem na imagem e leiam abaixo o que está grifado em vermelho.


A "boa reflexão" a que se refere o secretário é uma postagem feita aqui no Espaço Aberto, naquela mesma sexta-feira.
Título da postagem: O Twitter, uma areia movediça. De dimensões tuísticas.
No sábado de manhã, o secretário acordou, tomou café, tomou banho, empoou-se e, tchum, tuitou.
Tuitando, escreveu primeiro o seguinte (cliquem na imagem e leiam melhor):

"Bom dia, senhoras e senhores", disse o sisudo secretário porque, segundo ele, o blogueiro (este daqui) supostamente estaria lhe recomendando ser sisudo porque ele é secretário.
Sisudo?
É.
Tão assim anos 60 (rsss).
Umas duas ou três tuitadas depois, no mesmo sábado pela manhã, o secretário, até então sisudo, soltou-se. Soltando-se, explicou-se melhor.
Explicando-se, ainda que sisudamente, disse o seguinte, respondendo a um outro tuiteiro (cliquem na imagem e leiam):

Leram?
Pois é.
"So acho que pra exercer a liturgia do cargo vc não precisa ser sisudo ou mudar sua maneira de ser. respeito se ganha pelo carater".
Ei, rapá.
Ops!
Desculpem aí a intimidade e a informalidade.
É melhor mesmo voltar à sisudez tão anos 60 (rsss).
Ei, secretário!
Ei, Excelência, pare com isso!
Ei, secretário, mil perdões.
Mil desculpas se Vossa Excelência imaginou que o blog, ao fazer simples apreciações sobre os limites, as cautelas que devem acompanhar autoridades em qualquer circunstância - do banheiro ao seu gabinete de trabalho - pretendeu ditar-lhe condutas.
Secretário, o blog promete submeter-se, promete submergir, promete afogar-se por inteiro num processo de metanoia para mudar de atitude.
Metanoia?
É.
Metanóia. O secretário sabe o que é. Perguntem a ele e aprendam com ele. O blog já aprendeu.
Hehehe.
Fora de brincadeira, mas isso só pode ser brincadeira, secretário.
Vossa Excelência, se quiser, pode até dar um salto carpado que o Espaço Aberto vai levantar-se e, junto com toda a galera, vai bater palmas - plec, plec, plec.
Secretário, sinceramente, mil desculpas, mil perdões se Vossa Excelência entendeu que o repórter blogueiro, ao expor sua opinião de forma genérica sobre o comportamento de autoridades, de alguma forma derrapou nas palavras e deixou nas entrelinhas alguma apreciação depreciativa sobre o caráter de quem quer que seja. Jamais se pretendeu isso. Jamais.
Talvez a postagem que Sua Excelência o secretário de Comunicação do governo tucano Simão Jatene, o radialista, ilusionista e cozinheiro experimentalista Ney Messias (desculpem o excesso de sisudez, mas isso tudo é apenas um aposto, eu aposto) entendeu como uma espinafração ou como um juízo depreciativo o que não passou simplemente, digamos, de um experimentalismo hermenêutico (hehehe).
Secretário, vamos deixar claro.
Vamos pegar a régua, o compasso, o esquadro, o lápis e a borrachinha básica.
Escute só.
É muito simples: a postagem do blog teve o intuito de mostrar apenas que um radialista, um ilusionista, um cozinheiro experimentalista agora também passou a ser secretário.
Entendeu, secretário?
É apenas isso.
Então, secretário, um secretário é secretário em qualquer circunstância.
Se for ilusionista, será secretário.
Se for radialista, também será secretário.
Será secretário, acreditem, até quando for secretário.
Ah, sim, e também será secretário inclusive quando funcionar como cozinheiro experimentalista.
Como não se deixar seduzir pelo Twitter de Sua Excelência, quando ele exibe lá, por exemplo, o pernil da javali com risoto de mix de grãos no gorgonzola com pirão de vinho?
Hummmm!!
Dilícia, secretário.
Fora de brincadeira, uma dilícia.
E vejam só como são as coisas.
Sabem que aqui no Espaço Aberto tem uma Editoria de Gastronomia Experimentalista?
Pois tem.
O blog nunca disse porque ainda não se livrou de um certo, como diríamos, constrangimento em dizê-lo. Mas tem, sim.
Vocês sabem uma preciosidade que já foi experimentada aqui pelo pessoal da Editoria de Gastronomia Experimentalista do blog?
Sabem a comidinha que já inventaram por aqui num domingão qualquer?
Vocês nem vão acreditar: ovo frito com feijão gelado (putz!).
Sim, secretário: ovo frito com feijão gelado.
Agora vejam vocês se tem combate: ovo frito com feijão gelado X pernil da javali com risoto de mix de grãos no gorgonzola com pirao de vinho.
Vocês acham que tem combate?
É claro que não.
Da mesma forma, secretário, não terá combate se Vossa Excelência, como secretário, cometer alguma incontinência verbal e depois, diante de consequência eventualmente negativa para o governo, Vossa Excelência se virar para o distinto público e disser:
- Ah, mais eu falei como radialista.
Ou então:
- Ah, mas eu falei aquilo como cozinheiro experimentalista.
Ou então:
- Ah, mas eu falei como ilusionista.
Isso é ilusão, secretário. Desculpe, mas é.
A partir de 1º de janeiro, Vossa Excelência é o secretário de Comunicação do governo tucano de Simão Jatene. Sisudo, divertido, fashion ou alternativo, experimentalista, ilusionista ou metanoico, não tem jeito: é secretário.
O secretário quer um exemplo?
Vamos lá.
Está no seu próprio Twittter.
Cliquem na imagem abaixo para ler melhor.


Leram? Essa é uma tuitada de um tuiteiro chamado Felipe Santana. O cara é remista.
Antes de mais nada, o Espaço Aberto não sabe quem é o Felipe. Nunca o viu. Nunca ouviu falar dele. Foi conhecê-lo pelo Twitter do secretário.
Pois bem.
Felipe, o tuiteiro remista, muito provavelmente não lê o Espaço Aberto, mas deve ser um dos 5 mil seguidores de Sua Excelência o secretário de Comunicação do governo Simão Jatene.
Ele se mostrou irritado porque achou que o secretário estava, numa de suas tuitadas, tirando sarro do Remo.
Observem que o tuiteiro cobra imparcialidade do secretário.
Viu só, secretário?
Imparcialidade, secretário, não significa que Vossa Excelência não possa torcer pelo Paysandu, pelo Íbis, o pior time do mundo, ou pelo Manchester.
Não.
Significa que, como torcedor, é preciso às vezes maneirar em algum tipo de boutade, em algum tipo de brincadeira, de afirmação que poderá levar a opinião pública a imaginar que não propriamente Vossa Excelência, mas o governo que Vossa Excelência representa está agindo sem, digamos, o comedimento que é necessário observar em certas ocasiões.
Esse é um exemplo banal, secretário.
Secretário, Vossa Excelência acha que o tuiteiro remista cobraria imparcialidade se Vossa Excelência não fosse secretário?
Veja Vossa Excelência, secretário: o tuiteiro não deu a menor bola para sua condição de radialista, nem de ilusionista e nem de cozinheiro experimentalista (hummm!, aquele javali), mas deu bola para sua condição de secretário.
Da mesma forma, secretário, a discussão sobre a franjinha da apresentadora de um telejornal da Globo não iria para o trending topics se ela fosse apresentadora de um jornal local do bairro mais periférico da capital do Afeganistão.
No caso de secretários de Comunicação, acham os sisudos que conviria tivessem cautela para que sempre estejam a produzir notícias, informação.
Do contrário, eles é que serão notícia.
E quando jornalista vira notícia, sinceramente, alguma coisa está errada.
Erradíssima.
Porque, vocês sabem, jornalista é só jornalista. Não é herói. E muito menos celebridade.
Pelo menos ainda era assim nos anos 60 para trás e dos anos 60 para a frente até uma certa época.
Depois disso, vocês sabem, jornalistas - não todos, claro - é que viraram notícia.
Isso é perigoso, secretário.
Se para jornalista já e perigoso, imagine para secretários.
Mas creia-nos, secretário, nunca antes, jamais, em tempo algum na história deste blog alguém daqui teve a pretensão, a ousadia, a petulância de ditar costumes.
Imaginem!
Olhe, secretário, fique à vontade.
Pode dar salto capardos.
Pode fazer troça de todos os times do planeta.
Pode apresentar os seus experimentalismos gastronômicos.
Pode oferecer o seu pernil da javali com risoto de mix de grãos no gorgonzola com pirao de vinho (huummm!, isso deve ser inesquecível!).
Pode fazer - desde que seja digrátis - uma receitinha maneira, à base de ovo frito misturado com feijão gelado (arghhh!), para ver se ficar melhor que a do blog.
O Espaço Aberto nada tem ver com isso. Nada. O blog só emite opiniões e divulga informações. Só isso e apenas.
Quem é este blog para interferir na Comunicação de um governo do Estado?
Quem é este blog para inteferir em experimentalismos midiáticos?
Quem é?
Putz!
Contem outra!
Enfim, secretário, por favor, fique à vontade para fazer o que quiser. Sem sisudez, faça-nos o favor!
E o que Vossa Excelência fizer, pode apostar, nós bateremos palmas.
Plec, plec, plec.
E agora, que já estourou o limite de 140 caracteres de sisudez, vamos trabalhar?
Então vamos.
Vamos tuitar.
Mas à obra.
Ou melhor, mãos ao Twitter.
Hehehe.

21 comentários:

Anônimo disse...

Ufa.
Resumindo: "bora trabaiá, secretário".
Na boa, "craro".
"Menas" ilusionismo, mais trabalho.
Já basta os quatro anos que acabaram sem ter começado.

Anônimo disse...

KKKKKKK Amei seu espaço. Sabe a mulher de César, pois é, o que se esperar de um animador cultural (que diabo é isso)? Só um detalhe: servidor público é pago com o nosso dinheirinho, viu! Um, dois, três...e vamu malha. kkkkkkkk

Anônimo disse...

Paulo,o secretário Ney Messias,deveria assumir conjuntamente a rede cultura,pois no seu tempo a rádio respirou o que de bom a cultura tem para nos proporcionar.

abs,

Gilberto Rodrigues

RS disse...

Meu queridíssimo amigo, permita-me entrar nesse debate:
Vou começar concordando sobre a oportunidade de tratar dessas questões no momento em que as redes sociais se tornaram quase onipresentes. Depois, são necessários dois esclarecimentos: não tenho relação de amizade com o secretário de comunicação e nenhuma razão de ordem pessoal para defendê-lo; segundo eu estava entre as pessoas que o defendeu no twitter. Disse expressamente que exigir sisudez de quem tem cargo público é “tão anos 60”. Óbvio que a referência aos anos 60 se fez por serem os anos de chumbo da ditadura.
Feitas as considerações, vamos à minha opinião. Baseada nas muitas entrevistas com o governador Simão Jatene no período pré-anúncio do secretariado, posso garantir, sem medo de errar, que a digamos intimidade de Ney Messias com as redes sociais, foi fato mais que determinante para a escolha. Como a maioria de nós, Jatene parece bem empolgado com essa nova comunicação. Dito isto, quero dizer que defendo e aplaudo essa proximidade das autoridades com o público, propiciada pelo uso intenso das redes sociais. Não acho que um secretário deva ser sisudo e nem acho que tenhas dito isso no seu texto anterior. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Segundo o novíssimo Dicionário da Academia Brasileira de Letras, sisudo é aquele que é grave, sério, mal humorado, carrancudo. Convenhamos não são bons adjetivos para um homem que deve servir ao público.
Isso não exclui, contudo, a necessidade de responsabilidade com as informações e ai, meu caro, creio que essa é uma preocupação que todos devemos ter, embora o twitter permita mais descontração e um clima mais pessoal.
Espero que o secretário de comunicação continue a fazer uso intensivo do twitter, que não se torne sisudo, mas também rogo sinceramente para que saiba os limites que o cargo impõe.
Desculpe se me alonguei.
Abraços saudosos
Rita Soares

Anônimo disse...

Grande Paulo!

Esse é o tamanho da importância que os governos tucanos sempre dispensou à comunicação. Pena! Nada contra o Ney, mas prefiro ele criando os pratos exóticos em sua cozinha experimental. Já na secretaria,....Pode acabar fritado.

Anônimo disse...

Putz. Acabou virando uma receita. Porções de ironia, sarcasmo, sempre temperadas pela elegância. Ficou uma delícia. Tomara que o secretário aprecie.

Hiroshi Bogéa disse...

Pra bom entendedor, ovo frito misturado com feijão gelado - basta! Irretocável o texto do contexto. Abs

Anônimo disse...

Calma, menos, menos!
Desde os dois mandatos anteriores, tanto a tanto a TV Cultura quanto a Rádio Cultura tinham excelente performance. É verdade que no mandato de Ney Messias houve grande movimentação com proramas ao vivo. Mas no mandato
de Nélio Palheta as emissoras criaram grandes novidades. Eu estavava lá e vivi as duas temporadas. Na TV, o programa Catalendas foi uma experiência extraordinária, que ganhou dimensão nacional com exbição em rede pela TV Cultura de São Paulo, todo sábado à tarde. O jornalismo criou um boletim noticioso, de hora em hora, chamado CULTURA DA HORA - depois de um serminário e treinamento trazido da própria TV Cultura de São Paulo. Aliás, uma referência nova de telejornalismo em Belém. Por que Ney Messias, que tinha (e dizia para todo mundo) a FUNTELPA como seu particular
"parque de diversão", acabou com esse programa, acabou com o programa? Ninguém sabe.
A Rádio Cultura, no último governo de Almir Gabriel, tinha um jornal pela manhã que alcançava 11 pontos de audiência.

Anônimo disse...

É isso mesmo, Mulher de Cesar: não basta ser tuiteiro para ser secretário, muito menos cozinheiro experimentalista e radialista.
E, principalmente ilusionista, que é mais grave do que chamar comensais para experimentarem gororobas de queijo gorgonzola com pirão ao vinho. Arre! credo!
Secretário de Estado que se diz ilusionista tem a intenção de nos iludir - pobre povo - com informações do governo que são apenas ilusões? Deus do Céu, Jatene, o que fizemos, o que fizemos, nós, o povo...? Um ilusionista comadado exatamente a secretaria que, por natuteza, tem que cuidar da transparência, da reputação do governo ao se responsabilizar pela comunicação.
Pelo que se vê, o rapaz continua achando que o governo é um parque de diversões.

Caio Castro disse...

CaromPoster.
Na primeira em que a comunicação do Governa precisar ser estrtégica o secretário "voa".
Ney que é Messias e que ainda é Junior,pensa que o povo não pensa.
Respondendo a uma dos comentários aí de cima .."No tempo da cultura ele queria outra coisa..muito diferente doq ue se consegui fazer dando ampla visibilidade a musica regional.No MP dele o som é Radio Taxi,aquelas babas dos anos 80.
Com a "troupe" ele acabou conhecendo musica.
A cultura na cultura foi na pressão
de Edvan Coutinho,B.Fares..P.Brazil
O então secretário...gosta mesmo é
de 'exposição".
Abs

Anônimo disse...

Caro Bemerguy...muito boa a nossa conversa hoje. Como havia dito, seu texto é pertinente e merece uma reflexão.
E como o amigo gosta de gastronomia,se quiser passo a receita do javali
abs
Ney Messias Jr
Secretário de Comunicação Governo do Pará

Ps: mas um dia voltarei a ser apenas radialista,ilusionista e conzinheiro experimentalista..rs

Anônimo disse...

adorei. esse secretário desveria pensar no que aconteceu coma Ana Julia. Ou nao sabe? duvido.

Anônimo disse...

Não sei se o Jatene quer pagar pra ver, como a Ana Júlia, de brincar nessa área super importante que é a comunicação do governo.
Algumas pessoas misturam o pessoal com o profissional e às vezes, há um conflito interior quando chegam aos 50, o que não justifica certos comportamentos juvenis demais, bobinhos demais, se achando modernos demais.....Cuidado para não cair no ridículo.

Lafayette disse...

Pra mim, que não sou das lides de imprensa, jornais e etc's, leigo total no assunto comunicação profissional (só a profissional, pois na amadora, uso até copos+fio rs), acho que é, apenas, choque entre o novo e do costume.

Uma hora todos se acostumam, param de lutar contra, de negar o inevitável, e passam a pensar no novo modelo... acho!

Abraço, Paulo.

Anônimo disse...

Será que não tem um meio-termo entre sisudez e presepada?

Luciana kellen disse...

Colocando-me na condição de eterna aprendiz em Comunicação Social, respeitando o que meus mestres e doutores propõem sobre as redes sociais - saliento algo que é básico: Devemos sempre manter bem as claras nossas manifestações de idéias e pensamentos, seja como blogueira, mãe twitteira, mãe jornalista ou só jornalista(ao que final tudo sou); Ou ainda representante de comunidade ou de instituições a qual trabalhamos.
Entendo que todas as "nossas partes" influenciam as decisões em qualquer condição, no entanto é fundamental e ético manter distintos essas relações, principalmente com a opinião pública. Vejo como ganho o Governo do Estado se apropriar das redes sociais para divulgar suas ações, decisões e estratégias, e assim aproximar-se mais da população. Mas isso como Governo do Estado por meio da SECOM ou de qualquer assessoria das secretarias e fundações do Estado, e não como pessoa física por meio de @Neymessyas, por exemplo!
Ser despojado e conquistar liderança e respeito são plenamente possíveis. E acredito ser complicado haver essa compreensão (ou respeito a essa condição) entre os mandos e desmandos do secretário de comunicação como secretário, principalmente via twitter.
Parece que daqui a algum tempo poderemos dispensar os memorandos e começar a despachar processos via redes sociais. Já pensou?

Marise Morbach disse...

Que resposta dura essa tua.Duralex. Duríssima. Tive inveja de ti, agora. Tenho pensado muito em como a burrice parece ter tomado conta de Belém. É nosso triunfo, nossa grande deusa: a burrice.
"Ser ou não ser, essa é a questão:
será mais nobre suportar na mente
As flechadas da trágica fortuna,
Ou tomar armas contra um mar de escolhos
E, enfrentando-os, vencer? "
O Hamlet de Shakespeare exaspera-se com a tragédia em que se vê, diante do fantasma do pai.
Eu me exaspero com a burrice! Com a cínica prepotência dos burros.
Bela resposta a sua; por um momento sinto-me vingada.
Grande abraço Paulo.

Filiblog disse...

Não te imagino gastando tanto tempo pra fazer uma postagem que fala fala e não diz praticamente nada, sobre um assunto pouco relevante.

Sério, estranho mesmo.

André Luiz P. disse...

Imparcialidade, sério que tu tás falando isso cara? Cada um com seu ponto de vista, mas se um dia nosso próprio Presidente da República sempre expôs seu time de coração, um Secretário de Comunicação não pode? (Apenas como mero exemplo o Clube). Sou remista, mas como torcedor, paraense, em nenhum momento me senti ofendido por ele expor seu amor à um Clube, ainda mais quando sempre ficou explícito pra quem o nosso próprio Governador torce.
Hj em dia é necessário as mudanças, como um Secretário de Comunicação, nada mais justo que este esteja nas redes sociais. E como vc próprio disse, na descrição desse twitter, em nenhum momento menciona como Secretário do Estado.. apenas como algo pessoal! Não sei, posso ter entendido o conteúdo do texto na forma errada, mas acho esse pensamento tão pequenino. Na verdade, é oq mtas pessoas procuram pra falar, que já me parece tão clichê.
Enfim, de resto, gostei muito do blog. Parabéns!

Luiz Mário de Melo e Silva disse...

O que estamos assistindo é uma tentativa (?) de privatização da coisa pública, fartamante praticada pelo lulo-petismo como cópia autência do fernandismo-teoriadadependência. E ainda somos obrigados a votar...

LS disse...

É realmente lamentável como uma pequena questão de torcer para time A, B ou C e mesmo sem série. Venha causar tantas observações com conotação politiqueira em que o partido X sempre será melhor...Cada nação merece o povo que escolheu e fica mais dificil escolher mandatários SÉRIO, HONESTOS e que governem para o povo. A inveja do sucesso dos outros sempre será um impacto para os que somente sabem criticar e NADA CONSTROEM ou mesmo EDIFICAM alguma coisa útil para esta sociedade tão alienada em absorver assuntos tão meramente passageiros...é encher linguiça com areia. Pergunto: O que fiz hoje para ajudar meu próximo? Um bom dia é o início de uma verdadeira revolução para os SISUDOS DA VIDA e HIPOCRITAS de plantão.