quinta-feira, 1 de novembro de 2012

E quando vier o julgamento do mensalão do PSDB?

De um Anônimo, sobre a postagem Barbosa, um grande e corajoso juiz. Mas exasperado.:

Eu quero estar vivo para ver e ouvir, e aí depende da vontade divina, todo este destemor, coragem e arcabouço jurídico tão propalado, quando estiver em pauta o julgamento do mensalão do PSDB, onde inclusive está a gênese de tal procedimento.
E será que a Rede Globo disponibilizará todo o seu aparato jornalístico para fazer a cobertura de tal julgamento se vier a acontecer, com o ministro Joaquim como astro principal, consciência crítica da humanidade e justiceiro da modernidade líquida ou tardia, pois, como diz Ana Diniz, o homem tem que ser durão.

3 comentários:

Anônimo disse...

A Globo não disponibilizará esse aparato porque, diferente do mensalão petista, o do PSDB não envolveu ministro da casa civil tampouco a cúpula nacional do Partido e ocorreu ao lado da sala do Presidente da República (e ainda tem trouxa que acha que o Lula não sabia!).
Raivinhas contra o PSDB e contra eventuais pilantras que atuam neste partido de modo algum apagam os crimes perpetrados pelos mensaleiros petistas. Uma vergonha nacional.

Artur Dias disse...

É que só pode roubar sem ser incomodado se for do PT.

Sérgio Calado disse...

Nem pensar. A Globo jamais dará ampla cobertura a qualquer julgamento do mensalão mineiro. Mas a TV Justiça transmite tudo, na íntegra, no programa "Direto do Plenário". E é por conta disso que muitos dos Ministros, inclusive o Joaquim Barbosa e também o Lewandowski vão aos excessos nas suas posições enquanto outros aproveitam as câmeras para despejar retorica sapiência jurídica o que, fora o ímpeto exibicionista de alguns, não faz mal a ninguém, muito menos aos estudantes e operadores do direito.
Dito isso e no tema em foco, vejam o diz o blog do Ribamar Fonseca, em postarem de 17 de outubro passado:
Abre aspas (como dizem os Ministros):

"COMPRA DE VOTOS
O deputado Paulo Maluf publicou carta na "Folha de São Paulo" em que afirma que a "compra de votos no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso foi provada". Maluf diz na carta: "Tendo sido maldosamente ciado pelo ex-presidente FHC na carta em que ele tentou negar que tenha havido compra de votos para aprovar a emenda da sua reeleição, lembro o seguinte: A compra foi provada na série de reportagens de Fernando Rodrigues, publicadas pela "Folha de São Paulo" a partir de 13 de maio de 1997, nas quais os ex-deputados Ronivan Santiago e João Maia confessaram, em gravação, ter recebido R$ 200 mil para votar a favor da emenda depois de proposta pelo então ministro Sergio Motta e pelos ex-governadores Orleir Cameli e Amazonino Mendes. Na mesma gravação são citados outros parlamentares que venderam seus votos. Em uma das gravações Ronivan Santiago também diz que recebeu do então ministro Sergio Motta uma emissora de TV e outra de rádio para aprovar a reeleição". Ao finalizar, Maluf ironiza: "O ex-presidente Fernando Henrique, com toda a certeza, diz que não sabia da compra de votos para a sua reeleição porque não lê a Folha". A primeira reportagem de Fernando Rodrigues sobre a compra de votos para aprovação da emenda da reeleição de FHC foi publicada pela "Folha de São Paulo", no dia 13 de maio de 1997, com a seguinte manchete de primeira página: "Deputado conta que votou pela reeleição por R$ 200 mil". E os tucanos, inclusive o próprio FHC, enchem a boca e fazem cara de nojo para acusar os petistas da compra de apoio no chamado mensalão, como se fossem exemplos de honestidade. Será que os ministros do STF leram a carta de Maluf?? "
Fecha aspas (conforme o ritual da Corte).
Como se vê, nessa história de compra de votos, é o sujo falando do mal lavado. Nos casos em destaque (PT & PSDB) apenas o Roberto Jeferson está para o PT, como o Maluf para o PSDB. Ambos, farinha do mesmo saco. E o povo que se exploda. Também quem manda elegerem deputados que, exceções a parte, só aprovam projetos, de um ou de outro partido, se for movido pelo vil metal, por mais que o projeto do governo seja essencial para a sociedade.