quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Couto acusa presidente da FPF de corrupto e incompetente

Da Agência Senado


O senador Mário Couto (PSDB-PA) - na foto, da Agência Senado - acusou o presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Antônio Carlos Nunes de Lima, de corrupto, irresponsável, incompetente e autoritário no comando da organização que dirige há mais de dez anos. Segundo afirmou o parlamentar, o futebol do estado do Pará está falido e a culpa é da FPF e de seu presidente.
- Por que o futebol do Pará está falido? A desgraça do futebol paraense é a Federação Paraense de Futebol. Infelizmente, hoje nosso estado está falido no futebol. A culpa não é dos clubes. A culpa é exclusiva da Federação Paraense de Futebol, que tem um presidente ditador, incompetente e irresponsável - disse.
Mário Couto lembrou que o Pará já revelou vários craques de futebol para o Brasil, como Quarentinha, Giovanni e Manuel Maria e que os jogos dos dois principais clubes do estado, Remo e Paysandu, semprem reúnem milhares de torcedores nos estádios, batendo frequentes recordes de público na região.
O senador disse que o presidente da FPF é militar reformado da polícia do Pará e é mais conhecido como Coronel Nunes. Conforme Mário Couto, a federação não é transparente com arrecadação e gastos, o que prejudica o futebol do estado.
O senador sublinhou que os clubes Paysandu e Remo têm ambos mais de 100 anos de tradição, mais de um milhão de torcedores cada um e que a renda de seus jogos é das maiores do país mas, mesmo assim, os dois clubes sequer conseguem chegar à Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol.
Em 2012, o Clube do Remo disputou a Série D do Brasileirão, mas não passou das oitavas de final. Já o Paysandu Sport Club está disputando as quartas de final da Série C do campeonato nacional.
O parlamentar avisou que dedicará outros pronunciamentos ao tema e prometeu mostrar documentos para comprovar as acusações. Mário Couto acrescentou que levará à tribuna mais revelações na próxima semana.

4 comentários:

Anônimo disse...

Ele tem toda razão: o futebol paraense precisa ser democratizado.

Precisa de um Judiciário Desportivo realmente independente (que funcione fora das dependências da FPF sob cuja influência se encontra). É preciso mudar o regimento da FPF e dos clubes; neste último caso, os sócios devem votar diretamente para presidente. Isso obrigará os presidentes, assim eleitos, a prestar contas de seus atos aos associados. Se houver pressão, a mudança pode acontecer mais rapidamente. Se não, continua a bela esculhambação que se vê hoje.

Anônimo disse...

Opa!! Tomara que ele, o senador, também abra a caixa preta dos senhores feudais que se perpetuam nas diretorias do querido Clube do Remo.
A torcida azulina precisa saber quem são e como se proliferam os que "se acham" donos do clube e produzem diretorias danosas dilapidando a instituição remista financeira e moralmente.
Tomara.

Anônimo disse...

As bancas do bicho dele devem ter perdido muita grana pra essa confusão toda.

Anônimo disse...

E a origem do Cuiagrana?