Lobato foi o calculista do Real Class, prédio construído pela Real Engenharia que desabou no dia 29 de janeiro passado, no bairro de São Brás, em Belém, matando três pessoas. O engenheiro, em entrevistas que vem concedido desde a última sexta-feira, sustenta que o edifício também apresentava problemas de fundação. E chamou atenção para o fato de que muitos outros prédios calculados por ele jamais apresentaram qualquer problema. Apontou como exemplo o Real One (na foto), situado na avenida Governador José Malcher, entre a avenida Almirante Wandenkolk e a Doca, também edificado pela Real Engenharia.
Um engenheiro ouvido pela Espaço Aberto, ontem à tarde, admitiu que o problema relatado pelo engenheiro Raimundo Lobato, de que teria havido problemas na fundação do Real Class, deveria estar registrado no diário de obra, onde são apontadas todas as ocorrências no curso de uma obra. Mas esses diários são guardados nas próprias obras, disse o engenheiro.
Conclui-se, com isso, que todos os registros devem virado pó em meio às toneladas de aço e ferro que vieram abaixo no dia em que edifício desabou.
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