quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Duciomar, a negação da política. E da classe política.

Fora de brincadeira.
De toda a brincadeira.
Mas assistir - como certamente muitos de vocês assistiram - ao prefeito de Belém, Duciomar Costa, falando do seu amor por esta Cidade que ele desgoverna como ninguém é algo que transmite uma sinceridade tão grande como ouvir um remista dizer tem um grande respeito pelo clube adversário. E vice-versa.
O discurso de Duciomar, nesses termos, é desserviço à classe política.
Como a opinião pública é muito - muitíssimo - chegada a generalizações, Sua Excelência o prefeito de Belém, com seu estilo, com as devastações que promove, com as suspeições que recaem sobre sua gestão, faz colar no imaginário de muita gente a ideia de que todos os políticos são assim como ele.
Isso não é verdade, sabemos nós.
Os maus políticos podem até ser em número maior que os bons.
Mas há, sim, bons políticos, ora bolas.
Vocês podem até dizer que se contam nos dedos os que são bons.
Mas há bons políticos - honrados, comprometidos com os interesses coletivos.
Sem dúvida que há.
Todavia, quando se constatam certas condutas negativas, que normalmente destoam daquilo que todos intuímos ser o bom, o certo e o correto na política, é quase automaticamente que as generalizações tendam a achar que todo mundo só tem qualidades negativas.
É uma pena que Duciomar Costa, por duas vezes beneficiário dos votos da maioria de Belém, não retribua essa distinção.
Muito pelo contrário.
Muitíssimo.

Um comentário:

José Vasconcelos Paiva disse...

Só me resta dizer. PARABÉNS, PELA FELICIDADE DAS PALAVRAS.