Olhem só.
Deem uma olhadinha neste link aqui.
Fica a critério de cada leitor acessá-lo ou não para ver o que exibe.
Trata-se de um vídeo.
O Espaço Aberto ainda ficou tentado a disponibilizar o vídeo direto aqui, como sempre se faz.
Mas achou melhor não.
Porque o vídeo mostra imagens horríveis.
Horrorosas.
Tenebrosas.
Repulsivas.
Repugnantes.
Imagens selvagens.
Imagens selvagens protagonizadas por selvagens.
Selvagens que se dizem torcedores.
Selvagens ditos integrantes de uma torcida organizada (putz!) que mataram a pauladas um torcedor do Cruzeiro, em Belo Horizonte, no dia 27 de novembro passado.
Cinco deles foram presos ontem.
Olhem so!
O blog já disse isso aqui várias vezes, mas não se cansa de repetir.
Esses caras não são torcedores.
Nunca foram.
São selvagens.
Torcedores não fazem isso.
Torcedores - mesmo os apaixonados por seus clubes - não fazem isso.
Nem pensam fazê-lo..
Ao contrário, têm medo desses selvagens.
Rejeitam-nos.
Sentem repulsa por eles.
Essas imagens horrorosas, esse crime horrendo devem servir de exemplo para que não se tolere essa gente.
Uma gente, acreditem, que não é apenas tolerada como mantém com as direções dos clubes estreitas ligações.
Isso acontece aqui mesmo em Belém, com dirigentes de Remo e Paysandu.
É um absurdo.
Aqui mesmo - às nossas portas, nos nossos quintais, à vista da gente -, selvagens como os de Minas já protagonizaram igualmente cenas horrorosas, horrendas, criminosas.
Já foram protagonistas até de cenas de morte.
Estão banidos há muito tempo por decisão judicial transitada em julgado.
Mesmo assim, os nossos selvagens - que não são menos selvagens que os outros - continuam dando as cartas.
Continuam nesse conúbio imoral com dirigentes de clubes, que os brindam com rapapés, com facilidades e regalias não estendidas aos verdadeiros torcedores.
Enquanto esses selvagens não forem tratados como selvagens, o futebol - que desperta tanto prazer entre os que gostamos dele - será apenas um meio, um canal, um caminho para que selvagerias sejam praticadas às escâncaras, com o sacrifício de vidas.
De vidas humanas, seja bem dito.
Que coisa!
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