sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

OAB, até agora, ainda não participou da transição

Olhem só.
Vejam uma coisa.
Afinal, pra quê a OAB, o Ministério Público e seja mais lá quem for na transição entre o governo Ana Júlia que sai e o governo Simão Jatene que vai começar em janeiro?
Pra quê?
O blog fez esse questionamento há mais de três semanas.
E defendeu que a participação de entidades e instituições quaisquer é inócua.
Absoluta e republicanamente inócua.
Não vai ser fazer diferença alguma, nem mesmo em termos de transparência.
Porque, se transparência não houver, OAB, Ministério Público e quantas mais entidades e instituições existam deverão, por força de suas respectivas atribuições e competência, atuar concretamente em defesa da moralidade pública, mesmo que não participem da transição.
Pois é.
Até agora, até o momento em que é feita esta postagem, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará, a única entidade que participa como observadora da equipe de transição, ainda não observou absolutamente nada.
Ainda não participou de coisa alguma.
Ainda não foi chamada pra nada.
Ainda não botou e nem deixou de botar os olhos em nada.
O poster conversou ontem à noite, por telefone com o advogado Evaldo Pinto, vice-presidente da Ordem e coordenador da equipe da própria OAB escalada para observar a transição.
“Até agora, nós só tivemos uma conversa, que foi até muito proveitosa, com o doutor Sérgio Leão [que chefia a equipe de transição de Simão Jatene]. Ele disse que tão logo obtivesse as primeiras informações do governo atual, nós seríamos chamados a ter conhecimento e conversar. Mas até agora ainda não fomos chamados. E eu acredito, sinceramente, que o prazo que teremos para atuar será muito curto. Porque já estamos no dia 2 de dezembro. E depois do dia 20, praticamente nada se faz”, informou Evaldo Pinto.
Então, é isso.
A transparência, como já expôs o blog, deve ser a regra, deve a coisa mais natural do mundo no espaço.
A transparência não é um requisito, uma imposição, uma exigência nas Repúblicas.
Não.
Deve ser um requisito, uma imposição, uma exigência universalmente.
Deve servir para todos os regimes.
Até para os que não são republicanos?
Ou não?

2 comentários:

Anônimo disse...

Pros cumpanherus, transparência só se for com película extra-mega-fechada-preto-escuro!
Afinal eles são "disquerda"...ohhhh
Puedem tudo.

Anônimo disse...

E os da direita, mais ainda.