O Rio, já disse alguém – ou muitos já se disseram -, é como uma bacia.
Quando chove, a água que desce dos morros se acumula em área de onde não escoa.
O pessoal do Espaço Aberto que voltava do jogo do último domingo que o diga.
Chovia, àquela altura, torrencialmente.
Uma das maiores chuvas dos últimos anos.
O Aterro do Flamengo – que só é aterro porque empurraram o mar para fora, como vocês sabem – parece que ainda não fora aterrado.
A água se acumulou rapidamente (vejam aí na foto).
Em outras pontos da cidade, a situação ficou igualmente crítica.
A Praça da Apoteose, onde a galeria tricolor virou uma lagoa.
A Praça da Bandeira, idem.
O Rio continua lindo.
Incomparavelmente lindo.
Mas coisas como essa fazem essa beleza esmaecer um pouco, sobre o peso dos riscos a que milhares de pessoas ficam expostas no meio de um aguaceiro.
Aliás, tricolores – não todos, apenas alguns – chegaram a dizer até que a chuva era a soma das lágrimas dos secadores, frustrados porque seus times não chegaram lá.
Lá, no topo, aonde o Flu, apenas e tão somente o Flu, chegou.
Hehehe.
Um comentário:
A culpa é do DUDU!
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