Dentro de campo, pentacamepão. Fora, perna de pau.

Podem apostar.

O programa Expresso da Bola, do Sportv, é simplesmente imperdível.

Normalmente é.

E também é indispensável para quem pretende medir a quantas anda a distância que separa os grandes clubes brasileiros de outros grandos do mundo inteiro.

O Expresso da Bola repetiu nesta semana um programa exibido em 25 de novembro passado.

Mostrou as instalações do centro de treinamento do Liverpool.

É brincadeira!

O repórter foi ciceroneado por Lucas, aquele que se revelou no Grêmio.

Lá pelas tantas, os dois chegaram a uma sala onde tem uma pequena câmara plugada a um computador.

Lucas informou que aquilo era um equipamento que media todos os dados dos jogadores, que carregam com eles um GPS durante os treinos.

Assim, são monitorados no espaço que percorrem quando estão treinando, a velocidade e outros dados necessários para avaliar-lhes o condicionamento físico.

O repórter admirou-se e disse que ainda não tinha visto algo parecido.

Lucas informou que, na Inglaterra, esse equipamento é muito comum nos clubes.

E por aqui?

São raros os clubes que têm pelo menos um centro de treinamento condigno.

O do São Paulo, por exemplo, é muito bom.

O do Cruzeiro também.

Mas, por exemplo, o Flu, tricampeão brasileiro com toda as honras e glórias, não tem o seu.

O Flamengo também não. E está, vejam só, fazendo a campanha do tijolinho para construí-lo.

Hehehe.

Decididamente, o o futebol brasileiro, dentro de campo, é pentacampeão mundial. E pode até hepta, octa - o que for.

Mas fora de campo, o futebol brasileiro tem uma estrutura igual à do Íbis, o pior time do mundo.

E pensar que deixaram com este País a incumbência de organizar uma Copa do Mundo.

Putz!