sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Médicos da Santa Casa voltam a exigir melhorias

No AMAZÔNIA:

Na Santa Casa de Misericórdia do Pará os médicos continuam com a responsabilidade de escolher quem vai ser atendido ou não. Tudo por causa da chegada em massa de pacientes do interior e até mesmo de Belém sem o encaminhamento necessário - a chamada Autorização de Internação Hospitalar (AIH), que dá ao paciente a garantia de que ele terá um leito ao chegar ao hospital. A situação é mais grave, porém, com pacientes vindos do interior, porque os municípios continuam sem cumprir o que foi acordado em pelo menos duas reuniões com a Secretaria Estadual de Saúde do Pará (Sespa), realizadas no auge da alta mortalidade de bebês no hospital, de que só encaminhariam pacientes mediante aviso prévio para a Central de Leitos de Belém, gerenciada pela Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), que faria essa comunicação com os hospitais gerenciados pelo Estado.
Pelo menos 10 municípios estão entre os que mais encaminham pacientes para Belém, tanto para os dois hospitais de Pronto-Socorro municipais de Belém (14 de Março e Guamá), quanto para a Santa Casa de Misericórdia. São eles Ananindeua, Marituba, Castanhal, Barcarena, Moju, Cametá, Abaetetuba, Vigia, São Miguel do Guamá e Tailândia. No caso dos prontos-socorros, que atendem urgência e emergência, os pacientes continuam sendo deixados nas portas por ambulâncias do interior. Já em relação à Santa Casa, os representantes desses municípios se reuniram no dia 7 de julho com a titular da Sespa, Laura Rossetti, durante a crise da alta mortalidade de bebês na Santa Casa, para que evitassem encaminhar pacientes sem a AIH, mas mesmo assim o número de pacientes que bate diretamente à porta do hospital ainda é grande.

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