Na FOLHA DE S.PAULO:
O empresário Eike Batista foi a pessoa física que doou mais dinheiro ao comitê financeiro para a reeleição do governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), em 2006, com R$ 200 mil. No mesmo ano, a mineradora MMX, presidida por Eike, recebeu do governo do Estado a concessão para explorar a Estrada de Ferro do Amapá.
A licitação que transferiu o controle da ferrovia para a MMX está sendo investigada pela Polícia Federal, que deflagrou anteontem a Operação Toque de Midas. A PF suspeita que o processo licitatório tenha sido direcionado para a vitória da empresa de Eike.
No Rio de Janeiro, agentes da PF cumpriram mandado de busca e apreensão da casa do empresário, apontado como dono da terceira maior fortuna do país e tido como a 142ª pessoa mais rica do mundo pela revista "Forbes". Sua fortuna é estimada em US$ 6,6 bilhões pela revista norte-americana.
A casa do vice-presidente da MMX, Flávio Godinho, e as sedes da MMX Amapá na capital fluminense e em Santana (AP) -onde possui operações portuárias- também foram alvo de apreensões. Não houve pedidos de prisão à Justiça.
Eike Batista está na lista dos principais colaboradores do comitê financeiro da campanha de Waldez Góes, ao lado da construtora Gautama -que foi envolvida nas investigações da Operação Navalha da Polícia Federal- e de outras empresas de mineração.
A maior financiadora foi a Levyequip Equipamentos, uma empresa da U&M Mineração e Construção, que doou R$ 240 mil. Em seguida aparecem Eike Batista, a Gautama e a GPA Construções Pesadas e Mineração, com R$ 200 mil cada um.
O empresário destinou R$ 4,7 milhões para campanhas eleitorais em 2006.
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