quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Ela permitiu. E Demachki virou secretário de Jatene.

O governador Simão Jatene sabe mesmo por onde atalhar as coisas, quando se trata de recrutar um auxiliar para seu governo.
Aconteceu agora, com a substituição de Sérgio Leão pelo ex-prefeito de Paragominas de Adnan Demachki, que na última segunda-feira assumiu a Secretaria de Estado de Proteção Social, o cargo que Leão ocupava.
Fonte bem informada diz ao Espaço Aberto que os primeiros contatos de Jatene, para sensibilizar Demachki a integrar o primeiro escalão de seu governo, não ocorreram com o próprio Demachki, mas com a mulher do agora secretário.
O governador, ao que tudo indica, sabia que o maior empecilho para o ex-prefeito de Paragominas ocupar a secretaria seriam não propriamente objeções de ordem política ou de conveniências profissionais.
As objeções, pescou o governador, seriam de ordem familiar, uma vez que a esposa de Demachki, conforme a fonte do blog, já não queria mais que o marido continuasse nas sendas da política, onde despontou por oito anos.
Foi aí que, há poucos meses, Jatene teria aproveitado uma recepção no Theatro da Paz, presentes também Demachki e sua esposa, para chegar até ela e convencê-la, primeiramente, de que precisava contar com a colaboração do marido em área estratégica de seu governo.
Pronto. Foi um achado.
Ao que tudo, ela permitiu.
Até porque ele, Demachki, virou secretário.

8 comentários:

Anônimo disse...

a mulher do cara não queria que ele fosse,pra não perder tempo. já era esse desgoverno ai.

Anônimo disse...

Eis ai a herança de sidney rosa e adnan demark A cidade de Paragominas, no Pará, tem a maior taxa de homicídios femininos no País. a revista Tpm foi até lá para entender o que perpetua esse ciclo de machismo e brutalidade
Para Antonia Leonice Pereira Jacxes, 26 de abril de 2009 ainda ricocheteia em suas memórias como “o dia em que fiquei muito deformada, muito feinha”. O ex-companheiro entrou em sua casa, às três da manhã, com um facão. Então com 38 anos, ela contou nove golpes que esburacaram sua carne feito “queijo com buraquinho”. Foi atingida no rosto, no ombro, nos glúteos, na coxa e quase teve a orelha direita decepada. “Ficou pendurada por um fiapo de carne.” A filha adotiva de 12 anos entrou no quarto ao ouvir os gritos. Edinaldo atingiu o pulso da menina. Só aí fugiu.
Antônia Leonice e sua caçula, Maria, por pouco não viraram números de uma triste estatística de Paragominas, cidade paraense a 322 quilômetros de Belém. O Mapa da Violência (que tem como fonte o Sistema de Informações de Mortalidade da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde) mais recente, de agosto de 2012, aponta o município como detentor da maior taxa brasileira de homicídios femininos: 24,7 assassinatos em 100 mil mulheres, contra uma média nacional de 4,4. “É uma região de grilagem, de mão de obra escrava, de extermínio de populações indígenas. Uma estrutura que acentua a histórica cultura da violência. Qualquer diferença pode ser resolvida exterminando o próximo. A vida humana vale muito pouco”, diz o autor do mapa, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais. Parceria entre a Unesco e o Instituto Ayrton Senna, o primeiro relatório foi traçado em 1998 e tinha como tema a juventude brasileira.

Anônimo disse...

Falando em verde...
Chamem logo a don'Ana.
Quem sabe ela termina a obra que prometeu e não cumpriu: plantar UM MILHÃO DE ARVORES, lembram?
Ah não?
Eu não esquecí, cumpanherus.

Anônimo disse...

O que um prefeito pode fazer quanto às mazelas históricas da região de seu município?
Transformar a estrutura na esfera das suas responsabilidades administrativas, estabelecer políticas públicas de sua competência e investir em educação e saúde.
Nisso, o então prefeito Adnan foi campeão, e daí ter sido procurado como animal raro pelo Jatene.
O combate à violência contra a mulher, que é uma faceta perversa da nossa cultura, não pode ser atribuída como causada por um presidente, um governador e muito menos um prefeito. Salvo se fosse o Berlucosni ou o Mafuf, com o estupra, mas não mata.

Anônimo disse...

Moro aqui em Paragominas, venha conhecer nossa cidade. Não é realmente o paraíso, alguns maridos cometem violencia contra suas mulheres sim, mas não como essa notícia de uma pesquisa diz. Em Paragominas não temos mais analfabetos, não temos crianças nas ruas, não temos mendigos eles estão inclusos, as criancas comem a melhor merenda escolar do País, acabamos com o desmatamento e temos a melhor cidade do imterior do Pará. E tivemos dois grandes prefeitos que foram grandes gestores e mostraram uma forma mais moderna e eficiente de se fazer politica

Ana Lidia Assunção

Anônimo disse...

Só umas peiazinhas de vez em quando, não é, "Ana Lidia"? Acabaram com o desmatamento? Claro. As árvores viraram madeira e carvão nas mãos de predadores que não deixaram mais nada para desmatar. Estude a história de Paragominas na década de 70 e 80 e verá quem são os vilões da destruição ambiental: os mesmos que hoje posam de ambientalistas.

Anônimo disse...

Basta olhar no Google para ver que Paragominas tem cerca de 1 milhão de hectares em florestas preservadas, hoje, em grande medida, pelo Programa Municípios Verdes. Existe também cerca de 1 milhão em áreas degradas que são utilizadas na agricultura, pecuária e mineração, e estão dentro da Lei do Macrozoneamento Economico Ecológico.

Anônimo disse...

Se esse Jatene do Pará chegasse ate a altura dos calcanhares do Jatene do Instituto do Coração em São Paulo, os paraenses estariam bem servidos.