terça-feira, 20 de agosto de 2013

Uepa administra resistências a estudante acusado de crime

Na foto, reprodução de uma imagem da TV Liberal, o momento em que o estudante de Medicina
Antônio Cardoso chega para depor, após ter cometido o assassinato que teve como vítima um morador de rua
Não tem sido fácil para a direção da Universidade do Estado do Pará aplacar as resistências da turma de Medicina que tem como um de seus 25 integrantes Antônio Cardoso Valadares Junior, 19 anos. No dia 14 de julho deste ano, ele foi preso em flagrante sob a acusação de ter matado a golpes de canivete um homem que posteriormente seria apontado como morador de rua.
Há poucos dias ocorreram duas reuniões na Uepa. Uma delas colocou frente a frente os pais do estudante e a coordenação do curso de Medicina. Na outra reunião estiveram presentes alunos da turma, representantes do centro acadêmico e membros da assessoria jurídica da Uepa, bem como da coordenação do curso.
Os representantes da turma querem que o aluno seja afastado da instituição, mas já foram informados, pela assessoria jurídica, que isto não pode ser feito por inexistir embasamento legal que ampare a expulsão.
Informaram que, depois do crime em que se envolveu, Antônio Cardoso ficou completamente isolado da turma, onde passou a ter relacionamento com apenas um colega. O isolamento é físico, inclusive com afastamento na própria sala de aula.
Colegas do rapaz já foram alertados de que, dependendo da forma como o tratarem, correm até o risco de ser acusados da prática de bullying. Alguns alunos do curso de Medicina dizem que Antônio Cardoso Júnior já era tido como bastante introvertido mesmo antes de cometer o crime, relacionando-se com apenas duas pessoas na sala.
Os pais do rapaz reclamaram da situação pela qual passa seu filho e também pediram providências à Uepa, já que esta situação poderá prejudicar seu rendimento em sala de aula. Eles já foram orientados a afastá-lo por algum tempo, para facilitar a solução de seus problemas pessoais e, com isso, livrá-lo das pressões que tem sofrido dos demais colegas. Os pais ficaram de pensar, mas dificilmente vão aceitar essa sugestão, que traria como prejuízo o atraso na formação acadêmica do filho.
A pedido dos pais do rapaz, a Uepa chegou a disponibilizar um apoio psicológico tão logo ele retornou às aulas, depois do crime em que se envolveu. Mas essa assistência não é exclusiva, uma vez que o curso de Medicina já possui uma equipe multidisciplinar para apoio aos alunos com depressão e dificuldades nas aulas, entre outros problemas.

3 comentários:

Anônimo disse...

O rapaz é maior.
Foi preso em flagrante pela prática de um crime revoltante.
E vêm falar de buylling?
Em atraso na formação acadêmica?
Em falta de embasamento legal para o desligamento?
A simples presença dele atrapalha qualquer aula.
Compreendo o esforço dos pais, mas os pais não têm nada o que discutir, porque ele não precisa de representantes, visto ser maior de idade.
Ele que assuma a consequência do que fez - consequência que não é só o processo criminal, mas a sanção social merecida.
E a UEPA ficará melhor sem ele.

Anônimo disse...

Ele é maior de idade???
Por que os pais é quem tem de decidir se ele se afasta ou não??
Isso mais parece frouxidão da UEPA.

Anônimo disse...

O unico elevador do HPSM 14 esta desadtivado! estao desativando a UTIp or isso, nao podemos operar! Os jornais nao seguem as denuncias pelo Twitter! A quem pedir socorro? previsao de conserto pra outubro!