terça-feira, 27 de agosto de 2013

Setran não vê necessidade de interditar ponte


A Secretaria de Estado de Transportes (Setran) informou que o nível de corrosão da ponte estaiada da Alça Viária só poderá ser conhecido depois que forem concluídos os trabalhos que uma empresa está fazendo.
Por meio de sua Assessoria de Comunicação, a Setran respondeu, por escrito, a cinco perguntas formuladas pelo Espaço Aberto, em decorrência da postagem intitulada Ponte da Alça Viária em corrosão. Interditar não é melhor?
A Setran garante que a ponte não corre o risco de ruir, afirmou que não há necessidade de interdição e disse que em até 20 dias o governo do Estado apresentará o resultado preciso das reais condições da estrutura e as providências que serão adotadas para reparar os danos.
Abaixo, as respostas da Setran aos questionamentos do blog.

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A ponte da alça viária corre o risco de desmoronar?
Não.Toda estrutura projetada com base no conceito de ruína segura, deverá apresentar avisos antes da sua ruptura, tais como: fissuras exageradas; vibrações exageradas; flechas (seios) exagerados; inclinações ou desníveis exagerados, relacionados aos mastros, o que não está ocorrendo.

Desde quando a ponte não passa por manutenção em seus estais e no sistema de ancoragem?
A ponte, a cada dois anos, sofre inspeção e manutenção nos blocos, vigas e pilares de concreto, assim como nas juntas de dilatação. Devido à inexistência de manuais específicos relacionados aos estais, a Setran se baseou na intervenção realizada na ponte estaiada no Estado de Sergipe, onde foram constados danos de corrosão e desníveis no greide da rodovia que foram 100% recuperados no final de 2012. Esclarecemos a inexistência de normas específicas no Brasil para manutenção de estruturas estaiadas. Vale lembrar que estruturas deste porte, foram implantadas no Brasil recentemente.

Qual o nível de corrosão – é baixo, é médio, é alto?
O nível de corrosão será avaliado após o resultado do ensaio de metalografia, que está sendo executado pela empresa especializada, ensaio este que determina o tipo de metal utilizado e detecta a presença e nível de oxidação no ferro e no aço.

Não seria mais prudente interditar a ponte, até que se concluam as avaliações sobre o processo de corrosão?
Não. Segundo a empresa responsável e com acompanhamento de técnicos da Setran que estão fazendo a avaliação, não há necessidade no momento de interrupção do tráfego e sim, controle das cargas que estão passando sobre a ponte. A Setran está licitando a implantação de balanças na rodovia e na ponte Almir Gabriel para controle da carga.

Até quando o governo do Estado espera anunciar o resultado das avaliações que estão sendo feitas e as providências que serão tomadas para reparar os danos encontrados na ponte?
No prazo de 20 dias será apresentado o relatório conclusivo com as soluções e custos para execução dos serviços necessários.

Um comentário:

Anônimo disse...

Claro!!! o governador não passa pela ponte, apenas por jatinho.