segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tiririca pode até surpreender!

Da leitora Adelina Bia Braglia, sobre a postagem "Ih, então eu votei 'não' e saiu 'sim'". É o Tiririca!:

Quem sabe Tiririca nos surpreenda positivamente, muito mais do que medalhões diplomados na Câmara Federal.
A votação que recebeu nada tem a ver com seu partido ou sua aliança. E ele sabe disso. Votar sim é representar os que o elegeram.
Explicar? Pra quê? Para os partidários que dele se utilizaram na campanha como arregimentador de votos e depois de eleito o desprezaram?
Prefiro a minha versão do "erro".

3 comentários:

Anônimo disse...

o comentário dela faz sentido. Alias concordo plenamente. As vezes é necessário se fazer de morto para não morrer

Anônimo disse...

E eu que pensei que um Tiririca já era demais. Égua, como existe Tiririca nesse mundo.

Anônimo disse...

Suas excelências (incluindo sua excelência, o Tiririca) e seus generosos salários. Enquanto isso, compare com os venciomentos dos juízes.

vejam a matéria abaixo:
O salário dos juízes
Autor(es): Agência O globo:Antonio Cesar Siqueira (desembargador no RJ)
O Globo - 21/02/2011


A partir deste mês, entra em vigor a lei, aprovada em cinco minutos no Congresso Nacional, no apagar das luzes de 2010, que reajusta os vencimentos de parlamentares, ministros de Estado, presidente da República e vice. Todos passam a ganhar R$26,7 mil. Para deputados e senadores, o novo salário significa acréscimo de 61%. No caso da Presidência, representa 133%, e, no tocante aos ministros, 150%.
Não se trata, aqui, de emitir qualquer juízo de valores sobre os ganhos dos ocupantes de cargos no Executivo e no Legislativo. Porém, é inevitável abordar a questão à luz de alguns conceitos equivocados difundidos à opinião pública, que acabam distorcendo fatos e informações e estabelecendo avaliação injusta sobre a situação de algumas carreiras. Entre estas, inclui-se a dos juízes de direito, cuja função pública é de extrema relevância para que a sociedade paute-se pelo estado de direito, a prevalência da ordem e a predominância da justiça nas interações entre todos os indivíduos e organizações.
Pois bem, criou-se a falsa ideia de que os magistrados ganham salários muito elevados. É preciso conceituar corretamente essa questão, entendendo-se as peculiaridades da carreira. Para ser juiz, o indivíduo tem de ser bacharel em Direito, cujo curso superior tem cinco anos de duração. Depois, é preciso prestar rigorosos concursos públicos para ingressar na Magistratura estadual ou na federal. Não há indicação política e não existem nomeações por indicação. É pura meritocracia! Ou passa no concurso ou não se ingressa na carreira!
Ademais, por força constitucional e por um princípio filosófico absolutamente correto, os juízes não podem ter funções paralelas, pois lhes são vedadas quaisquer atividades remuneradas além do exercício de sua própria profissão. Este limite, aliás, é imprescindível para a sua independência enquanto magistrados e para a soberania do Poder Judiciário, que não pode ser suscetível a influências alheias ao universo da lei e da lógica da Justiça. Esta característica é um dos alicerces basilares da democracia e do equânime exercício dos direitos individuais e coletivos.
Por outro lado, os juízes não legislam sobre os próprios ganhos, como fazem os parlamentares, pois dependem destes para a aprovação e do Poder Executivo para a sanção de projetos de lei referentes aos seus vencimentos. Também não ganham extras de qualquer natureza. Recebem simplesmente o seu salário mensal, ao longo de toda a carreira. Assim, não se deve comparar os seus proventos com os de ministros de Estado, que, entre outras fontes, têm jetons por integrarem conselhos de empresas de economia mista, que superam o próprio valor dos subsídios, chegando, em alguns casos, a R$60 mil, ou de parlamentares, que também ganham extras para participar de sessões extraordinárias e recebem substantiva verba de gabinete para viagens, moradia, combustível e outras despesas, no montante de R$100 mil.
(...)
Que, em nome da verdade, os atuais ministros de Estado e os do governo anterior abram suas contas para mostrar ao povo o que receberam de jetons e outras verbas decorrentes, direta ou indiretamente, do cargo.