segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Teresa Cativo, a xerifa do governo Jatene

Então é assim.

Dona Teresa Cativo será, realmente, a xerifa do governo Jatene.

Será a cara.

Cara, aqui, não tem sentido de imagem, de expressão de um governo.

A cara é feminino de o cara.

Cara significa, digamos, a mulher, a personagem que terá talvez a maior missão do governo tucano que está para assumir.

Qual missão?

Botar a mão no vespeiro que é a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), aquela que se tornou, no governo Ana Júlia, um criadouro de dificuldades.

Teresa Cativo, segundo disseram há pouquinho ao poster, já está recrutando sua equipe desde que foi chamada por Jatene para receber a missão de sanear a Sema.

E o emblema de primeira hora da nova secretária será o seguinte: deixar tudo em pratos limpos.

Limpíssimos.

Até mesmo para não comprometer a futura gestão.

A ver!

A conferir!

5 comentários:

Anônimo disse...

Meu claro jornalista, como no governo anterior do Jatene um secretário dele, lá pelas bandas da SEMA foi algemado e preso. Fica uma dica à nobre Tereza: nomeie um agente federal para a recepção de lá, um outro agente federal para a chefia de gabinete e 2 para a sua segurança pessoal. Madeireiro não tem coração. Se tivessem, parte de nossa floresta estaria preservada. SORTE SUPREMA À DRA TERESA CATIVO !!!

Anônimo disse...

Será que agora Tailândia vai ter a resposta desta denúncia que originou as maracutaias que rolam na SEMMA até hoje? O autor foi blindado com uma cadeira na ALEPA.

Quadrilha da madeira lucra R$ 90 milhões
www.orm.com.br/ O LIBERAL

Denúncia
Este é o valor que o grupo criminoso arrecadou com fraudes no Pará

CARLOS MENDES
Da Redação

Quatro promotores de justiça do Pará abriram investigação criminal para apurar um esquema de extração ilegal e venda de madeira e carvão em municípios do leste do Estado que tem como sede o município de Tailândia, hoje ocupado da Força Nacional de Segurança que combate os crimes ambientais por tropa. Para derrubar a floresta e 'esquentar' cerca de 120 mil metros cúbicos de madeira ilegal, que teriam gerado R$ 90 milhões para os bolsos da quadrilha, seis projetos de licenciamento ambiental e exploração florestal foram fraudados, no final de 2006, dentro da então Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam) do Pará, hoje Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), por servidores e técnicos que estão sendo investigados.
Os projetos fraudulentos, que estavam em nome de quatro pessoas e foram aprovados no tempo recorde de 18 dias, eram de áreas devastadas há mais de 15 anos. Não havia mais floresta no lugar...

Isa disse...

Uma pessoa muito séria e competente, parabenizo a escolha do governador.

Anônimo disse...

Tereza Cativo é a cara de quem?

Minha não é. Do meio ambiente tão pouco.

Na SEMA, tem pessoas do quadro tecnico concursado por provas e títulos muito mais gabaritadas que ela para assumir a direção da Secretaria, que entendem realmente de meio ambiente. Não são reconhecidos e ficam fazendo escada para os alienigenas.

No Brasil a Administração Publica é triste. Os cargos executivos são dados para pessoas que não pertecem à instituição, distorcem as finalidades do órgão, aprontam e vão embora, deixando o estrago pr'a traz.

Na SEMA não será diferente. Tereza Cativo tem muito pouco a oferecer ao meio ambiente.

Ela pode ser a cara do Jatene, mas do meio ambiente não é com toda certeza. E minha tmabém não.

Anônimo disse...

A meu ver a Tereza Cativo é um bom nome, mas será um mal começo para o governo Jatene querer fazer uma devassa na Sema ou ficar no discurso da herança maldita. As irregularidades havidas devem ser combatidas e os responsáveis punidos pelos órgãos responsáveis, como a polícia e o Judiciário, e a nova gestão deve contribuir com as informações necessárias.

Mas o próprio governo aprofundar esta questão levará a uma inevitável paralização na liberação de novas livenças e na paralização do setor florestal, que tem grande importância econômica. Seria o começo do fim do governo Jatene impor uma crise no abastecimento das indústrias novamente, repetindo o mesmo erro do governo Ana Júlia.

Acabar ou reduzir as irregularidades para níveis aceitáveis - se é que existem - deve ser uma busca da nova gestão e algumas medidas simples podem contribuir com isso. Mas uma redução drástica na liberação der planos de manejo agora seria ruim para o setor, para o governo e aumentaria as irregularidades.

A corrupção foi institucionalizada na Sema nos últimos anos e seria muito difícil encontrar uma empresa que não teve que se submeter ao pagamento de propinas para ter seus projetos liberados. Mexer neste vespeiro não é fácil pois faltaria cadeia para todos os empresários envolvidos, dado o tamanho do esquema.

Melhor seria o governo Jatene deixar o governo de Ana Júlia ser sepultado definitivamente e estabelecer políticas eficientes para tortnar a Sema modelo de gestão, deixando um setor fundamental para o estado trabalhar, na legalidade, com geração de emprego e renda e respeito ao meio ambiente.